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Estado de Minas XANGAI

China acelera seu dom�nio na fabrica��o de ve�culos el�tricos


22/04/2023 13:32
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Os fabricantes chineses de ve�culos el�tricos est�o impulsionando o boom global em um setor no qual as empresas internacionais est�o ficando para tr�s, afirmam analistas e especialistas do setor � AFP.

O apoio do governo aos ve�culos el�tricos, aliado ao interesse cada vez maior dos consumidores, permitiu que as empresas chinesas dominassem o mercado interno, o maior do mundo no setor automobil�stico.

O Sal�o do Autom�vel de Xangai, que � realizado a cada dois anos e termina em 27 de abril, revela que as marcas chinesas podem "rivalizar com todos as montadoras tradicionais em todos os n�veis, desempenho, qualidade, conforto, n�o h� nada que elas n�o possam fazer", ressalta Elliot Richards, especialista em carros el�tricos.

"O sal�o marca o fim do motor de combust�o interna e o in�cio da era dos ve�culos el�tricos", frisou.

As empresas de carros el�tricos s�o muito conscientes de que est�o come�ando a alcan�ar seus precursores de combust�veis f�sseis. "Consideramos os ve�culos de combust�vel de alta qualidade como nossos principais competidores", disse � AFP William Li, diretor-geral da Nio, a "Tesla chinesa".

As vendas de ve�culos el�tricos e h�bridos duplicaram em 2022 e representam mais de um quarto dos ve�culos comercializados, um n�vel in�dito, assinala a Associa��o Chinesa de Autom�veis de Passageiros (CPCA, na sigla em ingl�s).

Apesar da desacelera��o mundial do setor automobil�stico, os ve�culos el�tricos representar�o este ano mais de 40% da participa��o de mercado na China, calcula Li.

No Sal�o do Autom�vel de Xangai est�o expostos dezenas de novos modelos, de fabricantes novos e tamb�m dos mais antigos.

"O futuro est� aqui, agora", disse � AFP Mike Johnstone, alto executivo da marca brit�nica de luxo Lotus.

- Marcas chinesas como modelo -

A China dedicou grandes esfor�os para impulsionar esta ind�stria. "Eles desistiram de desenvolver motores de combust�o" porque n�o podiam rivalizar com o resto do mundo, analisa Richards.

"Assim eles pensaram: 'Com os ve�culos el�tricos, podemos nos antecipar aos demais'", acrescentou.

A partir dos anos 2000, as autoridades centrais e locais injetaram bilh�es de d�lares em subs�dios e isen��es fiscais, e licitaram contratos de transporte p�blico para empresas de ve�culos el�tricos.

"Est� na origem do sistema econ�mico do pa�s. O governo chin�s sabe concentrar os recursos nas ind�strias que pretende desenvolver", escreveu Zeyi Yang no peri�dico MIT Technology Review.

A China tamb�m desenvolveu a infraestrutura necess�ria para impulsionar o setor. Segundo o governo, existem mais de 5,8 milh�es de esta��es de recarga no pa�s.

Na prov�ncia de Guangdong, somente, h� aproximadamente tr�s vezes mais terminais de recarga que em todos os Estados Unidos, segundo dados da Bloomberg.

O mercado chin�s conta com mais de 94 marcas, que, por sua vez, apresentam mais de 300 modelos diferentes. Um desenvolvimento que os competidores estrangeiros observam de perto, for�ados a se reinventarem em um ambiente altamente competitivo.

As marcas presentes no mercado chin�s "servem de modelo" para as outras, garante Johnstone, da Lotus.

- Adaptar-se a outros mercados -

As marcas chinesas tamb�m visam os mercados estrangeiros, como � o caso da BYD, uma dos principais vendedoras do pa�s. A empresa comercializa seus ve�culos em cerca de 50 pa�ses, inclu�da a Europa, que se transformou em prioridade.

O grupo de Shenzhen, no sul da China, estabeleceu como objetivo para este ano exportar 300.000 ve�culos no mundo. No ano passado, exportou 50.000, segundo a emissora de televis�o p�blica CCTV.

A marca Zeekr, que pertence � gigante local do autom�vel Geely, anunciou que venderia at� o fim deste ano seus primeiros modelos na Su�cia e na Holanda. Depois, chegar� a outros pa�ses.

Spiros Fotinos, diretor-geral da Zeekr para a Europa, explica que as opini�es sobre a qualidade da produ��o chinesa est�o mudando.

"Os consumidores veem muita tecnologia inovadora de seguran�a, com sistemas de assist�ncia ao motorista que s�o realmente de ponta", declarou � AFP.

Mas a partida ainda n�o foi vencida, adverte Elliot Richards, que assinala que os fabricantes chineses de autom�veis ter�o que se adaptar ao mercado ocidental, que � bastante diferente do seu.

A ambi��o, contudo, permanece. O gigante asi�tico, principal emissor mundial de gases do efeito estufa, quer que, em 2035, as vendas de autom�veis sejam principalmente de ve�culos n�o poluentes.

BYD COMPANY

Geely


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