O processo, revelado pelo jornal Le Monde, tamb�m visa seu ex-bra�o direito Claude Gu�ant, o publicit�rio Fran�ois de la Brosse e o ex-primeiro-ministro do Catar, Hamad Ben Jasem al Thani.
A Anticor os considera suspeitos de tr�fico de influ�ncia, corrup��o de agente p�blico estrangeiro, associa��o criminosa, financiamento ilegal de campanha eleitoral e oculta��o desse delito.
A associa��o se baseia em um artigo da m�dia investigativa Mediapart sobre a livre colabora��o de La Brosse na campanha presidencial de Sarkozy em 2007 e como assessor de comunica��o na Presid�ncia.
Em 2011, a sua empresa ZNZ enfrentou problemas financeiros e o publicit�rio, que avaliou os benef�cios n�o faturados em quase 2,8 milh�es de euros (3,07 milh�es de d�lares), contatou o presidente e Gu�ant.
Segundo a Mediapart, a ZNZ e a empresa catari Q.Media teriam assinado um protocolo de acordo em 2011 para criar um canal de televis�o na web, "Enjoy Qatar". A Q.m�dia supostamente pagou 600.000 euros (US$ 660.000) � empresa francesa.
Nesse processo, consultado pela AFP, a Anticor fala ainda de outras faturas e de uma participa��o da Q.Media na empresa francesa.
A Anticor quer que essa informa��o seja incorporada � investiga��o aberta sobre as condi��es da concess�o, em dezembro de 2010, da Copa do Mundo ao Catar.
Neste caso aberto em 2019, os investigadores procuram determinar se a atribui��o do Mundial ao Catar foi ligada a um almo�o no Pal�cio do Eliseu em 2010 em que todas as partes sa�ram vencedoras.
Este evento juntou Sarkozy, Michel Platini, ent�o presidente da Uefa, e o pr�ncipe herdeiro do Catar, Tamin ben Hamad al Thani, que se tornou emir em 2013.
O advogado da Anticor, Jean-Baptiste Soufron, destacou assim as "poss�veis liga��es com a atribui��o da Copa do Mundo ao Catar" e com a "campanha presidencial" que levou � vit�ria de Sarkozy em 2007.
PARIS