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Estado de Minas ASUNCI�N

Justi�a eleitoral do Paraguai descarta fraude em elei��es


02/05/2023 20:26

A Justi�a eleitoral do Paraguai descartou nesta ter�a-feira (2) a possibilidade de fraude nas elei��es presidenciais do �ltimo domingo, denunciada pelo candidato da terceira for�a, Paraguayo Cubas, cujos apoiadores se manifestaram em diversos pontos do pa�s.

Segundo a autoridade eleitoral, o conservador Santiago Pe�a, do Partido Colorado, venceu com 42% dos votos seu principal rival, Efra�n Alegre, da opositora Concertaci�n Nacional, que acumulou 27%. Cubas obteve 22%.

"N�o h� nenhuma possibilidade de fraude. Os resultados das elei��es s�o express�es da cidadania, gostemos ou n�o", disse Carlos Ljubetich, porta-voz do tribunal, em coletiva de imprensa nesta ter�a.

"Se os representantes legais tiverem alguma prova e den�ncia formal de fraude, pode-se solicitar a abertura da terceira ata que est� em posse dos ju�zes eleitorais para comparar os resultados", explicou.

A pol�cia relatou pelo menos 70 detidos, dos quais 54 foram sumariados por "perturba��o da paz p�blica", entre outras acusa��es, informou um porta-voz da Procuradoria-Geral do Estado � AFP sobre os incidentes de segunda e ter�a-feira.

Cubas, ex-candidato � Presid�ncia do Paraguai pela Cruzada Nacional, convocou a mobiliza��o de seus seguidores denunciando "uma fraude monumental" a favor do governista Pe�a.

Ljubetich rejeitou essa possibilidade. "Na pr�tica, ningu�m diz onde foi a fraude, s� dizem estar seguros de ter tido mais votos, mas isso acontece com todos os candidatos e isso n�o pode ser uma justificativa para declarar que houve fraude; ent�o, revisemos as atas e fa�amos o que cabe", afirmou.

O presidente eleito do Paraguai, o conservador Santiago Pe�a, tamb�m fez um apelo � tranquilidade e pediu seguran�a ao governo para garantir a legitimidade do sufr�gio.

"V�nhamos anunciando que havia alguns atores que n�o reconheceriam o resultado eleitoral", disse Pe�a em coletiva de imprensa.

Os partid�rios de Cubas provocaram destrui��o, inc�ndios e lan�aram pedras em confrontos com a pol�cia. Nas redes, voltaram a convocar a mobiliza��o permanente em frente ao tribunal onde � realizada a contagem oficial de votos.

- Presidente eleito pede calma -

"O que hoje pedimos ao governo � a seguran�a e a tranquilidade que todos precisamos", expressou o futuro chefe de Estado, de 44 anos, que ter� um mandato de cinco anos a partir de 15 de agosto, em substitui��o ao presidente Mario Abdo Ben�tez.

Pe�a apresentou � imprensa dois representantes que ser�o respons�veis pela transi��o com o governo atual.

O presidente afirmou que Cubas representa "o anarquismo, a instabilidade, a queima de institui��es p�blicas. Eu acredito que � parte de uma estrat�gia para tentar capitalizar a raiva de muita gente, a frustra��o, a falta de oportunidades".

Segundo Pe�a, os partid�rios de Cubas podem estar insatisfeitos com o resultado da vota��o de domingo, mas essa raiva "n�o pode ser resolvida simplesmente dizendo: vamos incendiar o pa�s".

A miss�o de observa��o da Organiza��o de Estados Americanos (OEA) afirmou em seu relat�rio preliminar de hoje que "n�o existe nenhum motivo para questionar os resultados apresentados pela autoridade eleitoral". Os resultados comunicados pelas autoridades "coincidem com as informa��es colhidas por nossos observadores", declarou o chefe da miss�o de observadores da OEA, Luis Lauredo.


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