"Para ser perfeitamente claro, consideramos uma obriga��o moral e jur�dica nossa recusa a vender a Copa do Mundo feminina", que ser� disputada na Austr�lia e Nova Zel�ndia de 20 de julho a 20 de agosto, afirmou o dirigente na segunda-feira em uma mesa redonda da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC).
H� v�rios meses, o presidente da entidade que comanda o futebol mundial luta contra as propostas, que considera "inaceit�veis", das principais emissoras europeias para o torneio de futebol feminino mais importante do mundo, de "20 a 100 vezes inferiores que as recebidas para a Copa do Mundo masculina", destacou na segunda-feira.
Devido � diferen�a de fuso hor�rio, as negocia��es se tornaram particularmente dif�ceis na Europa e n�o foram finalizadas nos "cinco grandes pa�ses" do futebol (Gr�-Bretanha, Alemanha, Espanha, It�lia e Fran�a), enquanto a Fifa j� assinou contratos com emissoras dos Estados Unidos, Canad� e Brasil.
"Se as emissoras continuarem sendo injustas com a Copa do Mundo feminina e com as mulheres, n�s teremos a obriga��o de n�o exibir a Copa do Mundo feminina nestes cinco grandes pa�ses europeus", amea�ou Gianni Infantino.
O dirigente recordou que as emissoras pagaram "entre 100 e 200 milh�es de d�lares" pelo Mundial masculino, mas s� est�o dispostas a oferecer de "1 a 10 milh�es de d�lares pelo Mundial feminino", quando as suas audi�ncias representam "de 50 a 60%" do torneio masculino.
Ao falar sobre o fuso hor�rio, ele disse que � verdade que as partidas "n�o ser�o exibidas no hor�rio nobre na Europa", mas ser�o disputadas "�s 9 ou 10 da manh�, o que � muito razo�vel".
LAUSANNE