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Estado de Minas PARIS

DNA humano encontrado em um pingente de cerca de 20 mil anos


04/05/2023 12:45
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Tra�os de suor em um pingente esculpido a partir de um dente de alce h� milhares de anos permitiram dat�-lo e conhecer um pouco mais sobre a propriet�ria da joia, gra�as a uma nova t�cnica de extra��o de DNA.

Trata-se de uma mulher que viveu h� cerca de 20 mil anos, detalha um estudo publicado nesta semana na revista cient�fica Nature.

"Os objetos feitos de pedras, ossos e dentes s�o essenciais para compreender as estrat�gias humanas de subsist�ncia, comportamento e cultivo no Pleistoceno", afirma o estudo realizado por pesquisadores do alem�o Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva.

H� uma grande quantidade desses objetos, mas � dif�cil relacion�-los com um indiv�duo em particular, a menos que sejam encontrados em uma sepultura, o que � bastante raro.

A equipe contornou a dificuldade testando uma t�cnica de extra��o de DNA n�o invasiva e, acima de tudo, n�o destrutiva em um pingente.

Este foi descoberto na caverna siberiana Denisova, famosa por abrigar v�rias esp�cies humanas por quase 300.000 anos.

O objeto, uma esp�cie de pequeno disco achatado de 2,5 cm de comprimento, dotado de um orif�cio que permite ser usado como pingente, foi esculpido em dente de alce.

Naturalmente poroso, um osso ou dente pode reter o DNA do mam�fero de onde veio, mas tamb�m o da "coloniza��o microbiana ou manipula��o humana", gra�as a vest�gios de suor, sangue ou saliva.

Os pesquisadores testaram v�rias solu��es qu�micas para extrair DNA de amostras de ossos e dentes de animais encontrados em s�tios arqueol�gicos, antes de excluir solu��es que alterassem a superf�cie dos esp�cimes.

Eles pegaram uma solu��o de fosfato de s�dio para banhar o pingente e o incubaram em diferentes temperaturas.

Para evitar qualquer tipo de contamina��o, o pingente foi retirado do solo com luvas e imediatamente colocado em um saco lacrado.

As sequ�ncias de DNA do ser humano e do alce permitiram datar o objeto entre 19.000 e 25.000 anos.

Eles tamb�m afirmam que uma mulher fez ou manuseou o pingente e que pertencia a um grupo humano do norte da Eur�sia, anteriormente identificado mais a leste da Sib�ria.

Os autores do estudo acreditam que seu m�todo deve permitir no futuro combinar an�lises culturais e gen�ticas de objetos feitos de ossos, desde que sejam aplicados de forma consistente protocolos de escava��o que minimizem os riscos de contamina��o humana.


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