(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MOSCOU

Putin promete 'vit�ria' contra a Ucr�nia em desfile militar em Moscou


09/05/2023 13:12

O presidente Vladimir Putin prometeu nesta ter�a-feira (9) que a R�ssia sairia vitoriosa na Ucr�nia e culpou o Ocidente pelo conflito, que comparou � Segunda Guerra Mundial, durante um desfile militar na Pra�a Vermelha para comemorar a vit�ria sobre os nazistas.

No mesmo dia, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar de US$ 1,2 bilh�o (R$ 5,96 bilh�es, na cota��o atual) para a Ucr�nia com o objetivo de melhorar suas defesas a�reas e fornecer muni��o adicional para sua artilharia.

Mais de um ano depois de lan�ar a ofensiva na Ucr�nia, Putin disse diante das fileiras do desfile militar em Moscou que o futuro do pa�s depende dos soldados que lutam na Ucr�nia.

O discurso de Putin foi ofuscado por declara��es desafiadoras do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que combate na Ucr�nia e fez duras acusa��es contra os militares russos.

No mesmo dia, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, viajou para Kiev para se encontrar com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, para celebrar o Dia da Europa.

Putin disse em seu discurso perante milhares de soldados, pol�ticos russos e v�rios l�deres de ex-rep�blicas sovi�ticas que "a civiliza��o est� mais uma vez em um ponto de virada".

"Uma guerra foi desencadeada contra nossa p�tria", afirmou.

O presidente discursou �s for�as russas, especialmente �s centenas de milhares de reservistas mobilizados: "o futuro de nosso Estado e de nosso povo depende de voc�s", insistiu, acusando mais uma vez as pot�ncias ocidentais de usar a Ucr�nia para obter "o naufr�gio e a destrui��o" de seu pa�s.

"Pela R�ssia, por nossas bravas for�as armadas, pela vit�ria! Hurra!", gritou antes de abrir caminho para a marcha de milhares de soldados.

- Acusa��es de Wagner -

O l�der do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, falou ao mesmo tempo que Putin e acusou unidades do ex�rcito regular russo de abandonarem suas posi��es perto de Bakhmut, cidade no leste da Ucr�nia onde se concentram os combates.

Prigozhin tamb�m acusou a hierarquia militar de querer "enganar" Putin sobre como a campanha estava sendo conduzida no terreno.

"Por que o Estado n�o consegue defender o pa�s?", acrescentou, garantindo que o que � mostrado na televis�o russa n�o reflete a realidade.

As comemora��es do 9 de maio acontecem em meio a r�gidas medidas de seguran�a, depois que se multiplicaram os ataques ao territ�rio russo atribu�dos por Moscou a Kiev.

O ataque mais espetacular, embora sujeito a muitos pontos questionamentos, ocorreu na semana passada com dois drones no Kremlin.

A cerim�nia anual de 9 de maio busca celebrar o poderio russo, j� que a vit�ria de 1945 ocupa um lugar central no nacionalismo liderado por Putin.

Mas este ano, as comemora��es decorrem � sombra dos fracassos militares no terreno.

O desfile desta vez foi bem mais modesto que os anteriores: n�o h� demonstra��o a�rea ou ve�culos blindados, exceto um tanque sovi�tico T-34 da Segunda Guerra Mundial.

Nas ruas de Moscou, fam�lias russas assistiram ao desfile em meio a um forte esquema de seguran�a. Giya Merkeliya, um motorista de 55 anos, carregava uma foto de seu av�, que morreu em combate em 1943.

"Estou esperando a vit�ria", disse � AFP.

- Presidente da Comiss�o Europeia visita Kiev -

Por sua vez, Zelensky recebeu a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, para discutir as aspira��es da Ucr�nia de ingressar no bloco.

"A Ucr�nia est� lutando pelos ideais da Europa (...). Na R�ssia, Putin e seu regime destru�ram esses princ�pios. E agora tentam destru�-los na Ucr�nia", disse Von der Leyen.

Zelensky exortou o bloco a acelerar a entrega de muni��es, que afirmou ser "uma quest�o-chave", para a esperada contraofensiva contra as posi��es russas, que deve come�ar nas pr�ximas semanas.

Entretanto, Zelensky agradeceu a ajuda dos Estados Unidos, como um "sinal de solidariedade" que chega num "dia simb�lico". Tamb�m instou a UE a decidir iniciar negocia��es para a ades�o da Ucr�nia ao bloco e p�r fim � "incerteza pol�tica artificial" nas rela��es entre Kiev e Bruxelas.

Pouco antes da chegada de Von der Leyen, a for�a a�rea ucraniana afirmou nesta ter�a-feira que derrubou 23 m�sseis de cruzeiro russos, dos 25 lan�ados durante a noite.

O secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, afirmou em entrevista ao jornal espanhol El Pa�s que acredita que "uma negocia��o de paz n�o � poss�vel neste momento" na Ucr�nia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)