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Estado de Minas SAN FRANCISCO

Onda de IA pode transformar radicalmente as buscas na internet


16/05/2023 16:55
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As buscas na internet, dominadas pelo Google nos �ltimos 25 anos, se tornaram t�o cotidianas quanto as chamadas telef�nicas, mas a atual onda de intelig�ncia artificial (IA) generativa pode transform�-las radicalmente.

As consultas formuladas com palavras-chave e as listas de links para sites parecem obsoletas diante das intera��es que milh�es de usu�rios j� t�m com interfaces como o ChatGPT da OpenAI, capaz de conversar com humanos e gerar todo tipo de texto ap�s uma simples solicita��o.

"As pessoas est�o percebendo o quanto usam o Google n�o para encontrar uma p�gina da web, mas para responder uma pergunta", disse Stefan Sigg, diretor de produtos da Software AG, sediada na Alemanha.

A Microsoft, h� muito tempo considerada o 'tioz�o' das grandes empresas de tecnologia, abra�ou corajosamente a ideia de integrar um rob� conversacional (inspirado no ChatGPT) ao Bing, seu mecanismo de busca.

O novo Bing, lan�ado em todo o mundo ap�s tr�s meses de testes, responde diretamente a uma consulta em vez de fornecer uma p�gina cheia de links para o usu�rio navegar e clicar.

Com um comando, o Bing pode elaborar tabelas comparativas entre dois produtos, propor um calend�rio de atividades, redigir uma avalia��o ou ajudar na prepara��o de uma entrevista de emprego, por exemplo.

- "Trabalho pesado" -

"Agora, o mecanismo de busca faz o trabalho pesado por voc�", definiu Cathy Edwards, vice-presidente de engenharia do Google, durante a confer�ncia anual de desenvolvedores da empresa na Calif�rnia na semana passada.

O usu�rio n�o precisa mais "analisar todas as informa��es e juntar as coisas", explicou ela ao apresentar a nova vers�o do Google Search.

Para acompanhar seu concorrente, Bing, o Google atualizou sua busca com IA, que ser� testada por usu�rios nos Estados Unidos nas pr�ximas semanas, segundo a companhia.

"O que estamos tentando fazer � torn�-la mais natural e intuitiva, t�o f�cil quanto perguntar a um amigo que tem respostas sobre todas as �reas", afirmou Elizabeth Reid, vice-presidente de Buscas do Google, � AFP.

O Google e a Microsoft tamb�m come�aram a adicionar ferramentas de intelig�ncia artificial generativa em seus diversos servi�os, da nuvem ao processamento de textos.

Esses rob�s conversacionais s�o apresentados como "copilotos", conforme o termo utilizado pela Microsoft.

Na confer�ncia, o Google anunciou que o Bard, sua interface no estilo ChatGPT, ser� aberto a 180 pa�ses.

- "G�nio" pessoal -

"Acredito que a busca ser� dividida em um milh�o de pe�as e integrada em todo tipo de interface, e n�o apenas em um local monol�tico centralizado, que � o que o Google se tornou", apontou John Battelle, jornalista e empres�rio de m�dia.

No entanto, se cada site e aplicativo interagir com os usu�rios por meio de um chat de IA que se expressa como um profissional humano e convincente, ser� ainda mais dif�cil do que � hoje distinguir as boas informa��es das ruins, advertiu ele.

"Voc� confiaria em um agente de viagens para encontrar a op��o mais vantajosa? N�o", observou Battelle. "Por isso, quero que meu pr�prio 'g�nio', meu agente pessoal, negocie com o site", continua.

Aplicativos como Replika e Anima j� oferecem "companheiros" de IA, ou seja, chatbots que atuam como amigos virtuais.

Mas Battelle sonha em ter um "g�nio" que colete suas informa��es em todos os lugares - em seu smartphone, computador, televis�o, carro - para responder �s suas perguntas e realizar tarefas.

Esse rob�, alimentado por dados pessoais, compraria, por exemplo, o melhor aspirador de p� para o usu�rio com base em suas prefer�ncias e h�bitos, al�m das promo��es vigentes, poupando-lhe uma longa e tediosa busca online.

- "Papel fundamental" -

No futuro imediato, o Google n�o vai desaparecer, afirmou Jim Lecinski, professor na Escola de Administra��o Kellogg.

"H� quatro anos, com a chegada dos assistentes de voz, como Google, Alexa (Amazon) e Siri (Apple), pens�vamos que as pessoas apenas iriam falar com as m�quinas", disse ele.

Por�m, a IA generativa poderia desafiar o modelo econ�mico da internet, permitindo aos usu�rios encontrar o produto que desejam "sem ter que clicar em um an�ncio", ressaltou Lecinski.

O especialista acredita, no entanto, que as empresas envolvidas, como o Google e o Meta (controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp), encontrar�o solu��es.

Na nova vers�o do Google Search apresentada na quarta-feira, os an�ncios continuam aparecendo de acordo com a pergunta feita.

"N�o podemos prever o futuro, mas acreditamos que os an�ncios seguir�o desempenhando um papel fundamental", indicou Reid, do Google.

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GOOGLE

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