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Estado de Minas HIROSHIMA

G7 pressionar� R�ssia e avaliar� risco de 'coer��o econ�mica' da China


18/05/2023 10:08
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Os l�deres do G7 come�aram a desembarcar no Jap�o nesta quinta-feira (18) para a reuni�o de c�pula em Hiroshima, que pretende debater san��es mais severas contra a R�ssia e avaliar medidas de prote��o diante da "coer��o econ�mica" da China.

O primeiro-ministro japon�s, Fumio Kishida, recebe os chefes de Governo das outras seis economias mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canad�, Estados Unidos, Fran�a, It�lia e Reino Unido) em Hiroshima, cidade s�mbolo da destrui��o nuclear.

Durante o encontro de c�pula, que come�a na sexta-feira (19), os governantes tentar�o estabelecer uma frente unida diante de R�ssia e China. Tamb�m abordar�o outras quest�es urgentes, mas que n�o geram consenso no grupo.

A reuni�o contar� com a presen�a de representantes da Uni�o Europeia (UE). O Jap�o tamb�m convidou os governantes do Brasil, �ndia e Indon�sia, entre outras na��es, para tentar uma aproxima��o do G7 com os pa�ses em desenvolvimento nos quais a China faz grandes investimentos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quinta-feira em uma base americana pr�xima de Hiroshima. Biden � o segundo presidente do pa�s, depois de Barack Obama, a visitar a cidade que foi destru�da por uma bomba at�mica lan�ada pelas tropas de Washington em 1945.

A invas�o russa da Ucr�nia � um tema priorit�rio da reuni�o, no momento em que Kiev enfrenta bombardeios com m�sseis e ap�s meses de combates violentos em Bakhmut, leste do pa�s, e em outras cidades da frente de batalha.

"N�s defendemos valores compartilhados, incluindo o apoio ao povo da Ucr�nia que defende seu territ�rio soberano e responsabilizar a R�ssia por sua agress�o brutal", disse Biden durante uma reuni�o com Kishida.

Estados Unidos e seus aliados enviaram armas � Ucr�nia para fortalecer a defesa do pa�s, mas a aguardada contraofensiva das tropas de Kiev n�o foi concretizada at� o momento.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, deve discursar durante a reuni�o por videoconfer�ncia.

O conselheiro de Seguran�a Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, destacou que os participantes pretendem refor�ar a bateria de san��es contra Moscou, que de acordo com os n�meros oficiais provocaram uma contra��o de 1,9% na economia russa no primeiro trimestre.

O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, disse � imprensa que a quest�o � evitar que as san��es sejam contornadas. "Acredito que esta quest�o ser� muito bem resolvida e de forma bastante pragm�tica", afirmou.

Uma fonte da UE informou que tamb�m ser� debatido um bloqueio �s exporta��es de diamantes russos, um com�rcio que alcan�ou 5 bilh�es de d�lares (quase 25 bilh�es de reais) em 2021.

Biden chegou ao Jap�o em meio a uma disputa sobre o teto da d�vida americana: se um acordo n�o for alcan�ado no Congresso at� junho, a crise provocaria uma in�dita suspens�o de pagamentos da d�vida soberana do pa�s.

Os problemas internos prejudicaram os esfor�os de Biden de iniciar uma campanha diplom�tica na �sia e no Pac�fico, o que levou o presidente a cancelar duas escalas de sua viagem ap�s o G7, uma em Papua Nova Guin� e outra na Austr�lia.

- Sombra nuclear -

As reiteradas amea�as do presidente da R�ssia, Vladimir Putin, de usar armas nucleares foram condenadas pelos l�deres do G7 e minimizadas por alguns analistas, que consideram o discurso uma tentativa de minar o apoio internacional � Ucr�nia.

A visita dos l�deres ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima na sexta-feira destacar� o tema: o local � uma recorda��o do ataque com uma bomba nuclear de 1945, que destruiu a cidade e matou quase 140.000 pessoas.

Kishida quer aproveitar a reuni�o para obter um compromisso dos participantes sobre a transpar�ncia dos arsenais nucleares e para defender a redu��o dos mesmos.

As expectativas de �xito no tema s�o pequenas, em um momento de tens�o com pot�ncias nucleares como R�ssia, Coreia do Norte e China.

- "Coer��o econ�mica" -

Os debates sobre a China abordar�o os esfor�os para proteger as economias do G7 de uma poss�vel chantagem econ�mica, por meio de uma diversifica��o das redes de suprimentos e dos mercados.

Nas disputas com pa�ses como Austr�lia e Canad�, o presidente chin�s, Xi Jinping, se mostrou disposto a bloquear ou desacelerar o com�rcio e a estabelecer a cobran�a de tarifas sem an�ncio pr�vio e sem apresentar explica��es.

Sullivan destacou que os l�deres do G7 pretendem condenar a "coer��o econ�mica" e trabalhar para solucionar as diverg�ncias sobre a maneira de lidar com a China.

O governo dos Estados Unidos adotou uma postura agressiva ao bloquear o acesso da China aos semicondutores mais avan�ados.

Mas os pa�ses europeus, em particular Alemanha e Fran�a, querem assegurar que as medidas n�o impliquem o rompimento dos v�nculos com a China, um dos maiores mercados do mundo.

Ao mesmo tempo, a China recebe nesta quinta-feira na ex-capital imperial de Xi'an os governantes de cinco pa�ses da �sia Central, que h� alguns anos integravam a esfera de influ�ncia de Moscou, mas atualmente est�o mais pr�ximos de Pequim.


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