O presidente americano, Joe Biden, tem dedicado mais aten��o � �rea do Pac�fico por temer o avan�o da influ�ncia chinesa na regi�o, depois que Pequim ofereceu estrategicamente incentivos diplom�ticos e econ�micos em troca do apoio desses territ�rios.
O primeiro-ministro de Papua Nova Guin�, James Marape, informou que combinou com os Estados Unidos dois acordos de coopera��o no �mbito de defesa e vigil�ncia mar�tima.
O chefe de governo indicou em uma coletiva de imprensa que esses pactos ser�o assinados o quanto antes, ap�s a aprova��o do Legislativo. Marape especificou, entretanto, que os acordos de coopera��o n�o chegam a ser qualificados como "tratados".
"Estamos avan�ando, estamos assinando com o melhor ex�rcito do mundo", comemorou.
Os acordos, que podem ser renovados a cada 15 anos, permitir�o a entrada dos Estados Unidos nas �guas desse arquip�lago, localizado pr�ximo �s rotas mar�timas para a Austr�lia e o Jap�o.
Em troca, Papua Nova Guin� ter� acesso aos sat�lites de vigil�ncia dos EUA, disse Marape. As imagens de vigil�ncia permitir�o detectar "atividades ilegais em alto mar", explicou o primeiro-ministro papu�sio.
De acordo com o vazamento de uma minuta do acordo, este acordo dar� �s for�as americanas maior autonomia para acessar alguns pontos cruciais de entrada nesta na��o. Marape afirmou, entretanto, que qualquer entrada deve ser aprovada por seu governo.
As Ilhas Salom�o, um arquip�lago a leste de Papua Nova Guin�, assinaram um pacto de seguran�a com a China em 2022.
Biden planejava visitar Papua Nova Guin� ap�s a c�pula do G7 no Jap�o, que termina no domingo, mas teve que cancelar sua visita por conta das negocia��es para evitar default da d�vida p�blica dos Estados Unidos.
PORT MORESBY