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Estado de Minas HIROSHIMA

Zelensky viajar� ao Jap�o para o G7, que anuncia mais san��es contra a R�ssia


19/05/2023 09:19
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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, comparecer� � reuni�o de c�pula do G7 em Hiroshima, no Jap�o, onde os l�deres das principais pot�ncias industrializadas do planeta anunciaram novas san��es contra a "m�quina de guerra" da R�ssia.

"Coisas muito importantes ser�o decididas e a presen�a do nosso presidente � absolutamente essencial para defender nossos interesses", explicou o secret�rio-geral do Conselho de Seguran�a ucraniano, Oleksii Danilov.

Inicialmente, Zelensky deveria discursar por videoconfer�ncia na reuni�o, que prosseguir� at� domingo.

Mas ele decidiu comparecer presencialmente ao evento, depois de uma escala na Ar�bia Saudita, onde participar� nesta sexta-feira da reuni�o de c�pula da Liga �rabe e se reunir� com o pr�ncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman, que mant�m rela��es estreitas com a R�ssia e com a China.

No Jap�o, o presidente ucraniano ter� a oportunidade de reiterar o pedido de fornecimento de ca�as para responder � invas�o russa.

V�rios pa�ses europeus, como Reino Unido e Holanda, anunciaram esta semana que trabalhar�o para que a Ucr�nia possa receber avi�es F-16, mas que a eventual entrega dever� ser autorizada pelo governo dos Estados Unidos.

Em Hiroshima, cidade v�tima do primeiro bombardeio at�mico da hist�ria, em 1945, os governantes das sete maiores pot�ncias do planeta anunciaram novas san��es contra a R�ssia, ao mesmo tempo que pretendem adotar uma posi��o comum a respeito da China.

Em um comunicado publicado ap�s uma reuni�o sobre a Ucr�nia, o grupo integrado por Estados Unidos, Jap�o, Alemanha, Fran�a, Reino Unido, It�lia e Canad� anunciou medidas para "privar a R�ssia da tecnologia, equipamento industrial e servi�os do G7 que sustentam sua m�quina de guerra" em territ�rio ucraniano.

"N�s reafirmamos nosso compromisso de uma frente comum contra a guerra de agress�o ilegal, injustific�vel e n�o provocada da R�ssia contra a Ucr�nia", afirma a nota.

O pacote inclui restri��es �s exporta��es de produtos "cr�ticos para a R�ssia no campo de batalha", al�m de medidas contra entidades acusadas de transportar material para o front a favor de Moscou.

Horas antes, o governo dos Estados Unidos anunciou que restringiria o acesso da R�ssia a "produtos necess�rios para suas capacidades de combate", com a proibi��o das exporta��es a 70 entidades russas e de outros pa�ses.

- San��es contra os diamantes russos -

Reino Unido e Uni�o Europeia (UE) anunciaram restri��es contra a ind�stria de diamantes da R�ssia, que tem o com�rcio avaliado entre 4 e 5 bilh�es de d�lares por ano (19,8 e 24,8 bilh�es de reais) e representa uma importante fonte de receita para o Kremlin.

Em seu comunicado, o G7 se compromete a "restringir o com�rcio e o uso de diamantes extra�dos, processados ou produzidos na R�ssia", com o uso de tecnologias de rastreamento.

Emirados �rabes Unidos, �ndia e B�lgica, pa�s membro da UE, est�o entre os principais importadores de diamantes russos.

Os l�deres do G7 poder�o apresentar seus argumentos a favor da medida diretamente ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo pa�s mant�m rela��es militares estreitas com a R�ssia e que se recusou a condenar a invas�o da Ucr�nia.

A �ndia, ao lado do Brasil e da Indon�sia, est� entre os oito pa�ses n�o integrantes do f�rum que foram convidados ao encontro de Hiroshima.

O presidente Luiz In�cio Lula da Silva teve um primeiro encontro bilateral nesta sexta-feira, com o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese.

"Falamos sobre a amplia��o das rela��es Brasil-Austr�lia, a Copa do Mundo de Futebol Feminino (que ser� disputada na Austr�lia e Nova Zel�ndia em julho e agosto) e recebi o convite para visitar a Austr�lia", afirmou Lula no Twitter.

- Homenagem �s v�timas de Hiroshima -

Al�m da R�ssia e da Ucr�nia, a agenda da reuni�o � dominada pela China e a diversifica��o das redes de suprimentos dos pa�ses do G7, como forma de prote��o contra o risco de coa��o econ�mica" de Pequim.

O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, pediu que os pa�ses pensem nas cadeias de suprimento para limitar "os riscos devido � depend�ncia de determinados pa�ses". A Fran�a, no entanto, afirmou que este ser� "um G7 de coopera��o e de exig�ncia a respeito da China".

Antes do in�cio da reuni�o de c�pula, o primeiro-ministro japon�s Fumio Kishida, nascido em Hiroshima, recebeu os outros seis l�deres do G7, um a um, no Parque Memorial da Paz.

Juntos, os sete governantes prestaram homenagem �s v�timas da bomba at�mica lan�ada pelas tropas americanas na cidade em 6 de agosto de 1945.

Os l�deres do G7 depositaram coroas de flores no monumento f�nebre que relembra as quase 140.000 pessoas mortas pela bomba at�mica dos EUA, lan�ada em 6 de junho de 1945.

Eles tamb�m visitaram o Museu Memorial da Paz, testemunha do horror do bombardeio at�mico, e conheceram uma sobrevivente, Keiko Ogura, que tinha oito anos na �poca do bombardeio.


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