A visita de Zelensky, que n�o havia sido anunciada, dar� ao ucraniano a oportunidade de se reunir com os l�deres das sete economias mais industrializadas (Estados Unidos, Canad�, Jap�o, Fran�a, Reino Unido, Alemanha e It�lia), que apoiam financeira e militarmente o seu pa�s contra a invas�o russa.
O presidente ucraniano se reunir�, entre outros, com o chefe de Estado americano, Joe Biden, segundo confirmou o assessor de Seguran�a Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, sem detalhar quando aconteceria o encontro.
"O presidente [Biden] espera a oportunidade de poder se sentar t�te-�-t�te" com Zelensky, afirmou Sullivan em Hiroshima.
Biden manifestou estar disposto a apoiar os programas de treinamento de pilotos ucranianos para os ca�as F-16.
"� medida que a capacita��o se desenvolver nos pr�ximos meses, nossa coaliz�o de pa�ses que participam deste esfor�o decidir� quando fornecer avi�es, quantos ser�o fornecidos e para onde ser�o destinados", disse um funcion�rio do alto escal�o da Casa Branca.
Zelensky expressou satisfa��o com o an�ncio dos Estados Unidos. � "uma decis�o hist�rica", que "refor�ar� nossas for�as armadas" no espa�o a�reo ucraniano, tuitou, afirmando que deseja "discutir a aplica��o pr�tica" do plano.
V�rios pa�ses europeus, como Reino Unido e Holanda, anunciaram nesta semana que v�o trabalhar em uma "coaliz�o internacional" para que a Ucr�nia receba ca�as F-16. A entrega dos avi�es, de fabrica��o americana, requer a autoriza��o de Washington.
- Presen�a essencial -
Zelensky j� deixou a Ucr�nia e fez escala hoje na Ar�bia Saudita, para participar de uma reuni�o de c�pula da Liga �rabe e se encontrar com o pr�ncipe herdeiro Mohamed bin Salman, que mant�m rela��es estreitas tanto com a R�ssia quanto com a China.
"Coisas muito importantes ser�o decididas, por isso a presen�a do nosso presidente � absolutamente essencial para defender os nossos interesses", afirmou o secret�rio do Conselho de Seguran�a ucraniano, Oleksii Danilov.
Em Hiroshima, cidade v�tima do primeiro bombardeio at�mico da Hist�ria, em 1945, os l�deres do G7 anunciaram um endurecimento de suas san��es contra a R�ssia e expressaram preocupa��o com o aumento do armamento nuclear chin�s.
O G7 tamb�m anunciou medidas para "privar a R�ssia da tecnologia, equipamento industrial e servi�os do G7 que sustentam sua m�quina de guerra" em territ�rio ucraniano. O pacote inclui restri��es �s exporta��es de produtos "cr�ticos para a R�ssia no campo de batalha", al�m de medidas contra entidades acusadas de transportar material para o front a favor de Moscou.
Horas antes, o governo dos Estados Unidos anunciou que restringiria o acesso da R�ssia a "produtos necess�rios para suas capacidades de combate", com a proibi��o das exporta��es a 70 entidades russas e de outros pa�ses.
- San��es contra os diamantes russos -
Reino Unido e Uni�o Europeia (UE) anunciaram restri��es contra a ind�stria de diamantes da R�ssia, que tem o com�rcio avaliado entre 4 e 5 bilh�es de d�lares por ano (19,8 e 24,8 bilh�es de reais) e representa uma importante fonte de receita para o Kremlin.
O G7 se comprometeu, tamb�m, a "restringir o com�rcio e o uso de diamantes extra�dos, processados ou produzidos na R�ssia". Emirados �rabes, �ndia e B�lgica, membro da UE, est�o entre os principais importadores de diamantes russos.
Os l�deres do G7 poder�o apresentar seus argumentos a favor da medida diretamente ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo pa�s mant�m rela��es militares estreitas com a R�ssia e que se recusou a condenar a invas�o da Ucr�nia.
A �ndia, ao lado do Brasil e da Indon�sia, est� entre os oito pa�ses n�o integrantes do f�rum que foram convidados ao encontro de Hiroshima. O presidente Luiz In�cio Lula da Silva teve na cidade japonesa uma primeira reuni�o bilateral com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.
"Falamos sobre a amplia��o das rela��es Brasil-Austr�lia, a Copa do Mundo de Futebol Feminino [que ser� disputada na Austr�lia e Nova Zel�ndia em julho e agosto] e recebi o convite para visitar a Austr�lia", afirmou Lula no Twitter.
Antes do in�cio da reuni�o de c�pula, o primeiro-ministro japon�s, Fumio Kishida, nascido em Hiroshima, recebeu os outros seis l�deres do G7, um a um, no Parque Memorial da Paz. Juntos, os sete governantes prestaram uma homenagem �s v�timas da bomba at�mica lan�ada pelas tropas americanas na cidade em 6 de agosto de 1945.
HIROSHIMA