(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas HIROSHIMA

Zelensky se re�ne com l�deres do G7, que apelam � China para 'pressionar' a R�ssia


20/05/2023 15:33
436

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, se reuniu com v�rios l�deres mundiais neste s�bado (20), ap�s chegar a Hiroshima, no Jap�o, para a c�pula do G7, enquanto dirigentes do grupo pediram � China para "pressionar a R�ssia para que cesse sua agress�o" contra a Ucr�nia.

Zelensky, que chegou � cidade japonesa em um avi�o oficial franc�s, tuitou, depois de aterrissar que a paz ficar� "mais pr�xima" ap�s esta c�pula, um dia depois de conseguir abrir caminho para que os Estados Unidos autorizem a entrega de avi�es de combate F-16 � Ucr�nia.

Desde sua chegada � c�pula, o presidente ucraniano, que tenta ampliar o c�rculo de apoio a seu pa�s, reuniu-se com o premi� brit�nico, Rishi Sunak; a chefe de governo da It�lia, Giorgia Meloni; e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo pa�s se nega a condenar a agress�o russa na Ucr�nia, iniciada em fevereiro de 2022. O l�der ucraniano tamb�m deve se reunir com o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro japon�s, Fumio Kishida.

A presen�a de Zelensky em Hiroshima "pode mudar o jogo" para Kiev, afirmou o presidente da Fran�a, Emmanuel Macron, antes de uma reuni�o bilateral com o colega ucraniano.

Al�m disso, os dirigentes do G7 instaram, neste s�bado, a China, aliada de Moscou e que nunca condenou a invas�o, a "pressionar a R�ssia para que cesse sua agress�o" contra a Ucr�nia e "retire imediatamente, totalmente e sem condi��es as suas tropas" do territ�rio ucraniano.

A presen�a de Zelensky d� ao governo ucraniano a oportunidade de se reunir com os l�deres das sete democracias mais industrializadas do mundo (Estados Unidos, Canad�, Jap�o, Fran�a, Reino Unido, Alemanha e It�lia). Tamb�m poder� aproxim�-lo de outras pot�ncias n�o alinhadas e presentes na reuni�o, como �ndia e Brasil.

Modi, por sua vez, assegurou que a �ndia far� "tudo o poss�vel" para resolver o conflito entre R�ssia e Ucr�nia.

Segundo uma fonte diplom�tica francesa, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva comprometeu-se a conversar com Zelensky em Hiroshima, mas, at� o momento, n�o h� qualquer confirma��o de uma reuni�o entre ambos por parte do governo brasileiro.

De acordo com a Ag�ncia Brasil, Lula conversou sobre solu��es para a paz na Ucr�nia com o presidente franc�s.

- Decis�o 'hist�rica' -

Na sexta-feira, Washington confirmou que estava disposto a autorizar o fornecimento por outros pa�ses a Kiev de avi�es F-16, de fabrica��o americana - uma decis�o "hist�rica", comemorou Zelensky.

At� agora, os ocidentais, encabe�ados pelos Estados Unidos, resistiam aos pedidos por estes ca�as, preocupados com uma poss�vel escalada do conflito.

Durante os longos meses de treinamento dos pilotos ucranianos para operar estas aeronaves, os ocidentais decidir�o o calend�rio de entrega dos avi�es, sua quantidade e os pa�ses que os fornecer�o.

O Reino Unido vai trabalhar com seus aliados para "fornecer � Ucr�nia a capacidade a�rea de combate de que necessita", declarou Rishi Sunak no Jap�o. Na segunda-feira, o franc�s Emmanuel Macron tamb�m havia se mostrado disposto a ajudar na forma��o de pilotos ucranianos.

Washington reiterou, no entanto, que, com sua ajuda militar, "os Estados Unidos n�o facilitam e n�o apoiam ataques ao territ�rio russo".

- Lula cobra compromisso contra mudan�a clim�tica -

Neste s�bado, Lula discursou na segunda sess�o da c�pula do G7 e cobrou responsabilidade dos pa�ses ricos para enfrentar os desafios das mudan�as clim�ticas. Segundo ele, � preciso, por exemplo, que essas na��es cumpram a promessa de alocar US$ 100 bilh�es (cerca de R$ 498 bilh�es na cota��o atual) por ano em a��es clim�ticas.

"N�o h� d�vidas que precisamos ampliar nossos esfor�os de mitiga��o, em especial os pa�ses que historicamente mais emitiram gases de efeito estufa, mas n�o podemos perder de vista a demanda crescente por adapta��o e perdas e danos", afirmou Lula, segundo a Ag�ncia Brasil.

Lula tamb�m destacou a import�ncia de uma transi��o ecol�gica justa, do combate � pobreza, � fome e � desigualdade.

"Os pa�ses em desenvolvimento continuar�o precisando de financiamento, tecnologia e apoio t�cnico para transformarem suas economias, combater a mudan�a do clima, preservar a biodiversidade e lutar contra a desertifica��o", acrescentou Lula, segundo a fonte.

Lula tamb�m se reuniu com o chanceler alem�o, Olaf Scholz, e com a diretora-geral do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

- China no alvo -

Em Hiroshima, v�tima em 1945 do primeiro bombardeio at�mico da hist�ria, os dirigentes do G7 mostraram preocupa��o com o aumento do poderio econ�mico, diplom�tico e militar da China, em um contexto de tens�o entre Washington e Pequim.

Mas tamb�m asseguraram querer "rela��es construtivas e est�veis" com o gigante asi�tico, destacando "a import�ncia de nos comprometermos com franqueza".

Al�m disso, reiteraram que a "paz e a estabilidade" no estreito de Taiwan � "indispens�vel" para a seguran�a mundial.

Em seu comunicado, os membros do G7 mostraram sua "oposi��o" a qualquer "militariza��o" chinesa na regi�o da �sia-Pac�fico, assegurando que n�o existe "fundamento jur�dico" para as "reivindica��es mar�timas expansivas" da China.

Al�m disso, os pa�ses do G7, que buscam diversificar suas redes de abastecimento para depender menos de outros pa�ses como a China, alertaram contra qualquer tentativa de "coer��o econ�mica", em alus�o impl�cita a Pequim.

A China, por sua vez, manifestou seu "forte descontentamento" ap�s a publica��o do comunicado final do G7, enquanto o ministro das Rela��es Exteriores da R�ssia, Sergei Lavrov, acusou os l�deres do grupo de quererem "conter" seu pa�s e a China.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)