"A Crimeia continua nacionalizando os bens dos inimigos da R�ssia", declarou no Telegram o governador da pen�nsula ucraniana, anexada em 2014, Serguei Aksionov, sem divulgar o valor total da opera��o.
"Um certo n�mero de bens passa a ser propriedade da Rep�blica" instalada por Moscou, acrescentou. Ele citou, entre outros, "o apartamento de Olena Zalenska em Yalta", �s margens do Mar Negro.
O governador designado por Moscou tamb�m anunciou a "nacionaliza��o de um edif�cio de Simferopol que pertence � organiza��o extremista Mejlis, proibida na R�ssia".
Mejlis � o nome oficial da assembleia tradicional dos T�rtaros da Crimeia, uma minoria mu�ulmana que foi reprimida durante o per�odo sovi�tico e que voltou a enfrentar problemas desde que Moscou anexou a pen�nsula.
Esta comunidade, que representa entre 12% e 15% dos dois milh�es de habitantes da Crimeia, boicotou em grande parte o referendo de anexa��o organizado por Moscou em 2014. Dois anos depois, o Supremo Tribunal da pen�nsula proibiu os Mejlis do Povo T�rtaros da Crimeia e classificou o grupo como organiza��o "extremista".
Aksionov afirmou que tamb�m ser�o nacionalizadas "grandes reservas vin�colas e estruturas banc�rias".
O Parlamento regional, instalado por Moscou em 2014, dever� ratificar a decis�o nas pr�ximas horas.
H� tr�s meses, as autoridades russas da Crimeia ordenaram "nacionaliza��es" similares, medidas com as quais a R�ssia tenta encontrar recursos para financiar sua ofensiva na Ucr�nia.
Parte dos lucros obtidos com os "quase 500 bens e ativos que foram nacionalizados" no in�cio de fevereiro deveriam ser utilizados para "apoiar os participantes" na interven��o militar na Ucr�nia, anunciaram as autoridades na �poca.
A R�ssia tamb�m assumiu o controle de v�rias infraestruturas ucranianas nas regi�es anexadas em setembro de 2022, como a central nuclear de Zaporizhzhia, que fica na regi�o de mesmo nome, controlada parcialmente por Moscou.
MOSCOU