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Estado de Minas BELGOROD

Russos na fronteira com a Ucr�nia est�o resignados com as incurs�es


28/05/2023 12:57
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A princ�pio, Marina Saprykina cogitou fugir de Belgorod, cidade russa na fronteira com a Ucr�nia. Mas, apesar dos frequentes bombardeios e da recente incurs�o de combatentes na cidade, decidiu ficar. "Estamos acostumados com isso", contou.

A regi�o de Belgorod, na R�ssia, foi palco na segunda-feira da maior incurs�o de homens armados da Ucr�nia desde o in�cio da ofensiva russa em 24 de fevereiro de 2022.

A opera��o incluiu bombardeios e ataques de drones, e ilustrou as dificuldades de Moscou em proteger sua fronteira.

Os moradores de v�rias cidades fronteiri�as fugiram � medida que a viol�ncia aumentava. Tanto o ex�rcito russo quanto as for�as de seguran�a russas afirmaram ter repelido os combatentes na ter�a-feira.

Mas na capital regional de mesmo nome, a cerca de 40 km da fronteira, o clima era mais de resigna��o, apesar da queda frequente de proj�teis e drones durante dois meses.

"As informa��es s�o realmente preocupantes", disse Saprykina � AFP. Os bombardeios "acontecem diariamente, n�s os ouvimos. Mas mesmo que sejam assustadores, estamos acostumados", acrescenta esta diretora comercial de 34 anos.

No centro da cidade, os habitantes passeiam tranquilamente. Eles tamb�m v�o a shoppings para fazer suas compras.

Rimma Malieva, uma professora aposentada de 84 anos, se preocupa principalmente com seu cachorro, que sofre ataques de p�nico quando helic�pteros militares sobrevoam sua casa ou quando ocorrem explos�es.

"Ele corre para todo lado, sem saber para onde ir. Os cachorros t�m medo de barulhos altos, principalmente quando a defesa antia�rea [russa] � ativada. Quem tem mais medo � ele", disse.

- "Confian�a" -

Galina, uma aposentada de 74 anos, est� surpresa com o fato de dezenas de combatentes terem conseguido entrar na R�ssia vindos da Ucr�nia.

"� estranho, normalmente s�o pequenos grupos que se infiltram. Mas l� era um grupo muito grande", disse. "N�o importa. Eles foram repelidos", continuou.

Assim como Galina, a maioria dos moradores entrevistados pela AFP afirma confiar nas autoridades para solucionar as falhas reveladas pela incurs�o.

Os ucranianos "n�o s�o idiotas, eles testam [a fronteira] permanentemente", disse Yevgeny Cheikin, um pedreiro de 41 anos.

O ataque foi "provavelmente algum tipo de teste. E parece que houve uma falha" no dispositivo russo. "Ser� feito um trabalho s�rio" para refor�ar a seguran�a, diz ele.

Enquanto isso, ele garante que n�o pretende deixar a regi�o. Diz ainda que est� disposto a "defender" a cidade, se necess�rio.


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