"Estamos introduzindo uma prote��o constitucional contra o processo prim�rio viciado", anunciou no Twitter Luis Ratti, empres�rio dissidente do chavismo que aspirou � presid�ncia em 2018, quando o presidente socialista Nicol�s Maduro foi reeleito em meio a den�ncias de "fraude" e a um boicote da maioria da oposi��o.
Ratti pediu a nomea��o de uma nova comiss�o para organizar as prim�rias, "limpar o processo" e "garantir a democracia".
A principal alian�a da oposi��o venezuelana, a Plataforma Unit�ria, rejeitou as a��es promovidas por Ratti e qualificou o pol�tico como "um personagem obscuro" que atua em favor de Maduro.
Ratti justificou a contesta��o alegando um "sequestro pol�tico" do processo pelos partidos majorit�rios, em detrimento de outros setores da oposi��o. Ele acusa a comiss�o de ter rejeitado candidatos.
As prim�rias s�o organizadas h� meses por um grupo de professores, advogados e consultores, que tem como objetivo garantir que o processo seja aberto a todos que desejarem se candidatar. No entanto, candidatos acusados de liga��es com o governo chavista denunciaram "exclus�es".
A comiss�o organizadora nega as acusa��es, ao mesmo tempo que aborda um debate interno entre candidatos sobre elei��es internas com vota��o manual ou vota��o por m�quinas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
V�rios processos eleitorais foram anulados ou adiados pela justi�a na Venezuela. O TSJ, acusado pela oposi��o de servir aos interesses do governo, anulou um referendo em 2016 para revogar o mandato de Maduro, depois que o chavismo denunciou irregularidades na coleta de assinaturas de cidad�os.
A mais alta inst�ncia tamb�m anulou a autoridade do Parlamento quando este estava sob o controle da oposi��o, interveio nos partidos da oposi��o e ordenou, em novembro de 2021, a repeti��o das elei��es regionais em Barinas, estado natal do falecido presidente Hugo Ch�vez (1999-2013), depois de uma vit�ria da oposi��o.
CARACAS