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Estado de Minas CARACAS

Impugnadas prim�rias da oposi��o para definir rival de Maduro na Venezuela


30/05/2023 22:51
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O candidato de um pequeno partido da Venezuela impugnou nesta ter�a-feira (30), perante o Supremo Tribunal de Justi�a (TSJ), as prim�rias da oposi��o para as elei��es presidenciais de 2024, ao questionar os organizadores.

"Estamos introduzindo uma prote��o constitucional contra o processo prim�rio viciado", anunciou no Twitter Luis Ratti, empres�rio dissidente do chavismo que aspirou � presid�ncia em 2018, quando o presidente Nicol�s Maduro foi reeleito em meio a den�ncias de fraude e a um boicote da maioria da oposi��o. Ratti pediu a nomea��o de uma nova comiss�o para organizar as prim�rias, "limpar o processo" e "garantir a democracia".

"Achamos que as declara��es do senhor Ratti carecem de base jur�dica", disse � AFP Jes�s Mar�a Casal, respons�vel pela comiss�o que organiza as prim�rias, ressaltando que continua com "o esp�rito aberto" para ouvir propostas e receber candidaturas. "N�o estamos fechando nenhuma porta", assinalou, acrescentando que n�o teve acesso ao conte�do apresentado por Ratti.

A principal alian�a da oposi��o venezuelana, a Plataforma Unit�ria, rejeitou as a��es promovidas por Ratti e qualificou o pol�tico como "um personagem obscuro", que atua em favor de Maduro.

Ratti justificou a contesta��o alegando um "sequestro pol�tico" do processo pelos partidos majorit�rios, em detrimento de outros setores da oposi��o. Ele acusa a comiss�o de ter rejeitado candidatos.

As prim�rias s�o organizadas h� meses por um grupo de professores, advogados e consultores, que tem como objetivo garantir que o processo seja aberto a todos que desejarem se candidatar. No entanto, candidatos acusados de liga��es com o governo chavista denunciaram "exclus�es".

A comiss�o organizadora tamb�m media um debate entre os candidatos sobre a relev�ncia do voto manual ou um processo feito por meio das m�quinas do estatal Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

V�rios processos eleitorais foram anulados ou adiados pela Justi�a na Venezuela. O TSJ, acusado pela oposi��o de servir aos interesses do governo, anulou um referendo em 2016 para revogar o mandato de Maduro, depois que o chavismo denunciou irregularidades na coleta de assinaturas para ativar a consulta.

A mais alta inst�ncia tamb�m anulou a autoridade do Parlamento quando este estava sob o controle da oposi��o, interveio nos partidos da oposi��o e ordenou, em novembro de 2021, a repeti��o das elei��es regionais em Barinas, estado natal do falecido presidente Hugo Ch�vez (1999-2013), depois de uma vit�ria da oposi��o.


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