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Estado de Minas ESTOCOLMO

Pa�ses ocidentais querem 'c�digo de conduta' comum para IA


31/05/2023 15:48
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A Uni�o Europeia (UE) e os Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira (31), o esbo�o de um "c�digo de conduta" comum sobre intelig�ncia artificial (IA), que seria aplicado voluntariamente por empresas do setor, diante do risco de a China tomar a iniciativa de regular um campo em plena ascens�o.

Desde as autoridades at� os criadores da tecnologia, surge um consenso global com rela��o � necessidade de regular uma tecnologia com impactos revolucion�rios, mas que tamb�m traz muitos riscos.

Ap�s uma reuni�o de alto n�vel na Su�cia, o secret�rio de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que os pa�ses ocidentais veem como "urgente" agir frente ao surgimento de ferramentas como o rob� de conversa��o ChatGPT.

O c�digo anunciado nesta quarta estaria aberto "a todos os pa�ses com ideias semelhantes", disse em coletiva de imprensa ao lado de autoridades da UE.

Segundo a comiss�ria europeia da Concorr�ncia, Margrethe Vestager, conhecida por suas disputas com os gigantes da tecnologia, um "esbo�o" deste c�digo ser� apresentado "nas pr�ximas semanas".

"Acreditamos que � realmente importante que os cidad�os possam ver que as democracias agem", declarou Vestager.

A ideia � ter "muito, muito em breve" uma proposta final, � qual possam aderir "o maior n�mero poss�vel de pa�ses", acrescentou, citando Canad�, Reino Unido, Jap�o e �ndia.

Os Estados Unidos e os pa�ses europeus temem que os crit�rios chineses prevale�am se o Ocidente n�o se unir.

A UE est� preparando um quadro jur�dico completo e obrigat�rio que ser� aplicado em mat�ria de IA dentro de alguns anos (possivelmente no fim de 2025), indicou Vestager. Mas o c�digo de conduta concebido com Washington ser� de aplica��o volunt�ria, esclareceu.

- 'Tempestades perigosas' -

A Uni�o Europeia quer ser a primeira a ter esse quadro jur�dico para evitar abusos da intelig�ncia artificial, mas sua implementa��o pode levar anos.

A China tamb�m tem projetos de regulamenta��o, em especial uma "inspe��o de seguran�a" das ferramentas de IA.

O presidente chin�s, Xi Jinping, e outros altos funcion�rios do pa�s concordaram sobre a necessidade de um maior controle desta tecnologia. A ideia � "melhorar a vigil�ncia dos dados das redes e da intelig�ncia artificial", disse a imprensa estatal nesta quarta.

"Devemos nos preparar para enfrentar os piores cen�rios poss�veis e estar prontos para resistir a ventos violentos, �guas turvas e at� mesmo tempestades perigosas", declararam em uma reuni�o entre l�deres do Partido Comunista Chin�s, segundo a ag�ncia oficial Xinhua.

Nos �ltimos meses, o mundo se surpreendeu com as capacidades desta tecnologia, que continua evoluindo.

O setor � dominado por gigantes americanos como a Microsoft - principal acionista da OpenAI, empresa que opera o ChatGPT -, Meta e Google.

Por�m, o setor avan�a muito rapidamente, sobretudo com plataformas de c�digo aberto capazes de liderar em termos tecnol�gicos.

A exemplo das capacidades da IA, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, proferiu um discurso nesta quarta parcialmente escrito pelo ChatGPT, a fim de destacar a natureza revolucion�ria, mas tamb�m perigosa, da ferramenta.

"Embora nem sempre tenha acertado nos detalhes do programa de trabalho do governo ou na pontua��o [...], as capacidades do ChatGPT s�o ao mesmo tempo fascinantes e assustadoras", afirmou.

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