Em um comunicado, o �rg�o investigador garantiu que t�m "material de prova abundante que explica a suposta responsabilidade" de Jos� Miguel Linares (presidente) e Augusto Jim�nez (ex-presidente) no apoio econ�mico e na promo��o dos violentos esquadr�es que combateram as guerrilhas.
Durante a guerra interna prolongada, os paramilitares provocaram mais de 94.000 mortes e, em 2006, depuseram suas armas em um acordo com o governo do ex-presidente de direita �lvaro Uribe (2002-2010).
O MP garantiu que os executivos da Drummond responder�o por "crime de concerta��o para delinquir com agravante, na modalidade de promover e financiar grupos armados � margem da lei, conduta que foi declarada de lesa humanidade".
Linares e Jim�nez dever�o explicar se, entre 1996 e 2001, recorreram aos paramilitares para que lhes fosse garantida "a prote��o de seus bens" e, al�m disso, para que pudessem exercer com "liberdade a opera��o de minera��o de carv�o no departamento de Cesar [norte]", segundo a informa��o do Minist�rio P�blico.
De acordo com as investiga��es, os executivos superfaturaram um "contrato de aquisi��o de alimentos com uma empresa fornecedora para obter recursos adicionais e destin�-los � cobertura de obriga��es ilegais previamente adquiridas com a frente Juan Andr�s �lvarez do Bloco Norte das Autodefesas Unidas da Col�mbia (AUC)", como se autodenominavam os paramilitares.
Especializada na explora��o de carv�o, a Drummond iniciou suas opera��es em 1995 no norte da Col�mbia, onde operavam guerrilhas e paramilitares.
Cerca de 30.000 integrantes das AUC submeteram-se a um sistema especial de justi�a ap�s sua desmobiliza��o, que estabeleceu uma pena m�xima de oito anos de pris�o em troca da ren�ncia �s armas e da confiss�o de seus crimes.
Apesar do desarmamento dos paramilitares e da guerrilha das FARC em 2017, o conflito interno na Col�mbia persiste, com 9 milh�es de v�timas em mais de meio s�culo.
DRUMMOND GOLD
BOGOT�