"Nossa presen�a em termos de ocupar espa�os de poder simbolicamente j� significa uma mudan�a", disse a vice-presidente colombiana durante o evento Mulheres de Am�rica, pelos direitos e o bem-estar, patrocinado pela ONU Mulheres, o jornal espanhol El Pa�s e a prefeitura da capital mexicana.
M�rquez, que participou por videochamada, disse que "o patriarcado n�o quer mulheres que lutam para mudar os pap�is" e lembrou "os ataques e as agress�es racistas e classistas" que ela mesma sofre na Col�mbia.
"Temos que liderar as transforma��es profundas que nossas sociedades requerem", acrescentou.
Sheinbaum se referiu a um estudo da Comiss�o Econ�mica para Am�rica Latina e Caribe (Cepal) pra ilustrar o atraso de que as mulheres s�o v�timas.
"Um ter�o das mulheres na regi�o n�o t�m recursos pr�prios, a cada 100 homens na pobreza, h� 110 mulheres", disse.
"N�o se deve pensar que por ser mulher e estar l�, o problema j� foi resolvido. � simb�lico. Mas � preciso haver mudan�as mais estruturais", disse Sheinbaum, considerada a "favorita" do presidente esquerdista Andr�s Manuel L�pez Obrador para suced�-lo nas elei��es de 2024.
A prefeita lembrou, inclusive, que mulheres lideraram golpes de Estado, como Jeanine ��ez na Bol�via em 2019 (presa em 2021 e condenada a 10 anos de pris�o) e Dina Boluarte, presidente do Peru desde dezembro passado.
Os dois golpes foram contra governos de esquerda e que contam com o apoio de L�pez Obrador.
Em outra videochamada, a segunda vice-presidente do governo espanhol e ministra do Trabalho e Economia Social, Yolanda D�az, defendeu uma uni�o "internacional democr�tica e trabalhista" que "deve antes de mais nada ser uma internacionalista feminista".
M�XICO