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Estado de Minas M�XICO

L�deres pol�ticas ibero-americanas defendem 'poder real' para as mulheres


31/05/2023 19:49
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As vice-presidentes da Col�mbia, Francia M�rquez, e do governo espanhol, Yolanda D�az, a prefeita da Cidade do M�xico e a aspirante � Presid�ncia mexicana, Claudia Sheinbaum, pediram, em un�ssono, que as mulheres tenham "poder real" na pol�tica.

"Nossa presen�a em termos de ocupar espa�os de poder simbolicamente j� significa uma mudan�a", disse a vice-presidente colombiana durante o evento Mulheres de Am�rica, pelos direitos e o bem-estar, patrocinado pela ONU Mulheres, o jornal espanhol El Pa�s e a prefeitura da capital mexicana.

M�rquez, que participou por videochamada, disse que "o patriarcado n�o quer mulheres que lutam para mudar os pap�is" e lembrou "os ataques e as agress�es racistas e classistas" que ela mesma sofre na Col�mbia.

"Temos que liderar as transforma��es profundas que nossas sociedades requerem", acrescentou.

Sheinbaum se referiu a um estudo da Comiss�o Econ�mica para Am�rica Latina e Caribe (Cepal) pra ilustrar o atraso de que as mulheres s�o v�timas.

"Um ter�o das mulheres na regi�o n�o t�m recursos pr�prios, a cada 100 homens na pobreza, h� 110 mulheres", disse.

"N�o se deve pensar que por ser mulher e estar l�, o problema j� foi resolvido. � simb�lico. Mas � preciso haver mudan�as mais estruturais", disse Sheinbaum, considerada a "favorita" do presidente esquerdista Andr�s Manuel L�pez Obrador para suced�-lo nas elei��es de 2024.

A prefeita lembrou, inclusive, que mulheres lideraram golpes de Estado, como Jeanine ��ez na Bol�via em 2019 (presa em 2021 e condenada a 10 anos de pris�o) e Dina Boluarte, presidente do Peru desde dezembro passado.

Os dois golpes foram contra governos de esquerda e que contam com o apoio de L�pez Obrador.

Em outra videochamada, a segunda vice-presidente do governo espanhol e ministra do Trabalho e Economia Social, Yolanda D�az, defendeu uma uni�o "internacional democr�tica e trabalhista" que "deve antes de mais nada ser uma internacionalista feminista".


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