(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas WASHINGTON

EUA evita 'default' com aprova��o de acordo no Congresso


02/06/2023 05:55
436

O Senado dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira � noite a suspens�o do limite do endividamento federal, ap�s semanas de negocia��es tensas e a apenas quatro dias da data limite para evitar a amea�a de um 'default' (interrup��o de pagamentos das obriga��es) desastroso.

Os economistas alertaram que o pa�s poderia ficar sem liquidez para pagar suas obriga��es a partir de segunda-feira (5), o que deixava uma margem estreita para a promulga��o da Lei de Responsabilidade Fiscal, que prorroga a autoriza��o de endividamento do pa�s at� 2024, em troca de um corte nos gastos federais.

O Senado americano aprovou o projeto de lei depois da tramita��o do texto na C�mara de Representantes, o que significa que a quest�o da d�vida s� retornar ao debate pol�tico ap�s as elei��es presidenciais de 2024.

O acordo, negociado diretamente pelo presidente Joe Biden com os republicanos, foi aprovado no Senado por 63 votos contra 36.

"Ningu�m consegue tudo o que deseja em uma negocia��o, mas n�o se enganem: este acordo bipartid�rio � uma grande vit�ria para a nossa economia e para o povo americano", afirmou Biden em comunicado divulgado nas redes sociais.

Ele tamb�m informou que promulgar� a lei "o mais r�pido poss�vel" e discursar� � na��o nesta sexta-feira.

O l�der da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, destacou que o pa�s pode "respirar aliviado" depois de evitar um colapso econ�mico "catastr�fico".

"Por�m, com todos os altos e baixos, voltas e reviravoltas, que custaram para chegar aqui, � t�o bom para o pa�s que os dois partidos tenham conseguido unir-se para evitar o default", acrescentou.

O projeto de lei - que segue para o gabinete de Biden para a promulga��o - encerrou um dia de intensas negocia��es entre os l�deres partid�rios e integrantes das bancadas, que haviam amea�ado a aprova��o r�pida do projeto com reclama��es de �ltima hora sobre os detalhes.

Os l�deres democratas passaram meses alertando para o colapso que o primeiro 'default' na hist�ria dos Estados Unidos poderia provocar, incluindo as perdas de milh�es de empregos e de quase 15 trilh�es de d�lares no patrim�nio das fam�lias, al�m do aumento dos custos das hipotecas e de outros empr�stimos.

- Recursos para a Defesa -

O �ltimo t�pico problem�tico da noite surgiu ap�s uma s�rie de vota��es frustradas sobre sobre emendas - apresentadas em particular por republicanos -, que em um determinado momento amea�aram atrasar o processo, que poderia ser adiado para o fim de semana.

Os senadores decidiram apresentar 11 modifica��es ao texto de 99 p�ginas, muitas relacionadas aos n�veis de financiamento de seus projetos de prefer�ncia - do controle das fronteiras e do com�rcio com a China, passando pela tributa��o e o meio ambiente.

Os pol�ticos que defendem o financiamento do Departamento de Defesa, irritados com os limites aos gastos do Pent�gono, ajustados ao or�amento apresentado de Biden de 886 bilh�es de d�lares, amea�aram inviabilizar o processo de aprova��o do texto.

No final, eles concordaram com a proposta de um projeto de lei separado que conceder� fundos para a defesa da Ucr�nia contra a invas�o russa e promover� os interesses de seguran�a nacional dos Estados Unidos no Oriente M�dio e diante da amea�a da China contra Taiwan.

- Politicamente t�xico -

O limite da d�vida foi elevado mais de 100 vezes para permitir que o governo cumpra os seus compromissos de gastos, geralmente sem protestos e com o apoio de democratas e republicanos.

Os dois partidos consideram que aumentar o limite da d�vida � politicamente t�xico, mas reconhecem que n�o adotar a medida levaria a economia americana a uma recess�o, com efeitos catastr�ficos para os mercados mundiais.

Os republicanos esperavam usar o aumento da d�vida como ferramenta de campanha e criticar o que consideram gastos excessivos do governo democrata antes das elei��es presidenciais de 2024, embora os aumentos no teto da d�vida cubram apenas os compromissos j� assumidos pelos dois partidos.

Kevin McCarthy, o republicano que � presidente da C�mara de Representantes, afirmou que o projeto de lei, negociado por v�rias semanas, foi uma grande vit�ria para os conservadores, apesar das cr�ticas que recebeu dos congressistas de extrema-direita, que o acusaram de fazer muitas concess�es.

Ele ficou um voto abaixo dos 150 votos - dois ter�os de sua bancada - que havia prometido conseguir na C�mara e precisou dos votos democratas para que a iniciativa avan�asse ao Senado.

Entre os democratas, a vota��o foi recebida como uma grande vit�ria de Biden, que conseguiu proteger quase todas as suas prioridades internas dos cortes amea�ados pelos republicanos.

"Esta legisla��o protege a plena f� e o cr�dito dos Estados Unidos e preserva nossa lideran�a financeira, que � fundamental para nosso crescimento e estabilidade econ�mica", declarou a secret�ria do Tesouro do pa�s, Janet Yellen.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)