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Estado de Minas WASHINGTON

EUA pede manuten��o dos limites de armas nucleares da R�ssia, de olho na China


02/06/2023 14:19
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O conselheiro de Seguran�a Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, ofereceu, nesta sexta-feira (2), manter os limites atuais dos estoques de armas nucleares com a R�ssia e defendeu colocar a China no centro dos futuros esfor�os de controle de armas.

Sullivan fez os coment�rios em um discurso na reuni�o anual da Associa��o Nacional de Controle de Armas em Washington, D.C., enquanto descrevia a tentativa do governo Biden de abordar o que chamou de rachaduras "substanciais" e "profundas" na crise nuclear p�s-Guerra Fria.

Com o �ltimo tratado de controle de armas entre Estados Unidos e R�ssia, o Novo START, chegando ao fim em 2026, Sullivan disse que os EUA est�o ansiosos para forjar um novo tratado.

Enquanto isso, Washington quer que as duas maiores pot�ncias nucleares do mundo cumpram o cerne do tratado: um limite para ambas de 1.550 ogivas.

"Estamos preparados para manter os limites b�sicos, desde que a R�ssia fa�a o mesmo", disse Sullivan.

Ele tamb�m pediu a Moscou que inicie novas negocia��es para uma estrutura p�s-2026. E acrescentou: "Em vez de esperar para resolver todas as nossas diferen�as bilaterais, os Estados Unidos est�o dispostos a envolver a R�ssia agora para administrar os riscos nucleares".

Ao contr�rio da Guerra Fria, quando havia apenas duas pot�ncias nucleares globais, o futuro do controle de armas agora gira em torno do arsenal e da presen�a global da China, em r�pida expans�o, disse Sullivan.

"At� 2035, (a China) est� a caminho de ter at� 1.500 ogivas nucleares, um dos maiores desenvolvimentos nucleares em tempos de paz da hist�ria", disse Sullivan, o que significa que "os Estados Unidos ter�o que deter duas pot�ncias nucleares pr�ximas pela primeira vez em sua hist�ria".

"Tamb�m estamos prontos para nos comprometer com a China sem condi��es pr�vias", declarou.

Um funcion�rio de alto escal�o do governo americano disse a rep�rteres que o "fator China" implica n�o apenas a necessidade de Washington de lidar diretamente com a amea�a, como tamb�m de considerar os efeitos em cascata criados para os aliados nucleares dos Estados Unidos, Reino Unido e Fran�a, cujos arsenais s�o menores e visam, em grande parte, a combater a R�ssia.

Os acordos com a China "afetar�o, � claro, nossa capacidade de chegar a algum tipo de acordo com os russos", afirmou.

- Caminho dif�cil -

Com as rela��es com a R�ssia em baixa e quase estagnadas com Pequim, h� um caminho dif�cil pela frente.

A China "optou at� agora por n�o se sentar � mesa para um di�logo substancial sobre o controle de armas. Se recusou a compartilhar o tamanho e o alcance de suas for�as nucleares, ou a fornecer notifica��es de lan�amento. E n�o tem mostrado muito interesse nas discuss�es sobre mudan�as em suas for�as nucleares", explicou Sullivan.

Em fevereiro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que Moscou suspenderia sua participa��o no Novo START, um tratado da era da Guerra Fria que limita as ogivas e permite a verifica��o por ambas as partes.

Ontem, o Departamento de Estado anunciou que tomou medidas rec�procas, ao suspender v�rios aspectos do tratado, incluindo inspe��es "in loco" e troca de dados.

Enquanto oferecia reconstruir os tratados de controle de armas, Sullivan enfatizou que os Estados Unidos v�o melhorar, simultaneamente, suas capacidades nucleares.

"Melhorar responsavelmente nossas capacidades de dissuas�o nos permite negociar o controle de armamentos de uma posi��o de for�a", alegou.


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