O governo americano havia proposto uma reuni�o formal entre Austin e seu hom�logo chin�s, Li Shangfu, durante o f�rum de Defesa 'Shangri-La Dialogue' na cidade-Estado, mas Pequim recusou o convite.
Os dois secret�rios apertaram as m�os e se falaram brevemente pela primeira vez no jantar de abertura da reuni�o em Singapura, mas a intera��o ficou aqu�m da expectativa do Pent�gono.
A tens�o entre Washington e Pequim aumentou nos �ltimos meses devido a quest�es como Taiwan e um suposto bal�o espi�o chin�s abatido por um avi�o de guerra americano ap�s atravessar os Estados Unidos.
O chefe da Defesa americana faz um giro pela �sia que j� o levou ao Jap�o e incluir� uma visita � �ndia, parte de um esfor�o de autoridades americanas para consolidar alian�as e parcerias na regi�o com o objetivo de enfrentar Pequim.
"Os Estados Unidos acreditam que linhas abertas de comunica��o com a China s�o essenciais, principalmente entre nossas defesas e l�deres militares", disse Austin na reuni�o de c�pula. "Quanto mais nos falarmos, mais poderemos evitar mal-entendidos e erros de c�lculo que podem levar a crises ou conflitos".
A delega��o chinesa respondeu de maneira imediata por meio do coronel Tang Hefei, porta-voz do minist�rio da Defesa, que alegou que o chefe do Pent�gono "fez v�rias falsas acusa��es" durante o discurso.
"Somos contr�rios a isto", disse Tang � imprensa em Singapura.
Outro integrante da delega��o chinesa, o coronel Zhao Xiaozhuo, disse que Pequim tamb�m considera essencial manter as linhas de comunica��o, mas acrescentou que "o problema � que os Estados Unidos devem parar de provocar a seguran�a da China".
E tamb�m destacou que uma das "condi��es para um di�logo real" � a retirada por parte de Washington das san��es impostas contra Li Shangfu em 2018 por comprar armamento da R�ssia.
- Informa��o compartilhada -
O governo dos Estados Unidos afirma que as san��es n�o impedem que Austin aborde quest�es oficiais com Li Shangfu.
O chefe do Pent�gono declarou estar "profundamente preocupado com o fato de (a China) n�o querer se envolver de maneira mais s�ria em mecanismos de gest�o de crises melhores entre os dois ex�rcitos".
Austin criticou Pequim por conduzir "um n�mero alarmante de intercepta��es arriscadas de aeronaves americanas e aliadas que sobrevoaram legalmente o espa�o a�reo internacional".
Um dos incidentes aconteceu na semana passada, quando, de acordo com as For�as Armadas dos Estados Unidos, um ca�a chin�s fez "uma manobra desnecessariamente agressiva" perto de uma aeronave de vigil�ncia americana que operava no Mar da China Meridional.
A China respondeu que o avi�o americano invadiu uma �rea de treinamento militar.
Ainda no f�rum de Singapura, Estados Unidos, Jap�o e Coreia do Sul anunciaram neste s�bado que compartilhar�o informa��es sobre os lan�amentos de m�sseis norte-coreanos.
As tr�s partes reconheceram em um comunicado "os esfor�os trilaterais para ativar um mecanismo de troca de dados em tempo real com o objetivo de melhorar a capacidade de cada pa�s para detectar e avaliar os m�sseis lan�ados" pela Coreia do Norte.
O an�ncio acontece ap�s a tentativa frustrada da Coreia do Norte de lan�ar um sat�lite espi�o na quarta-feira. O dispositivo caiu no mar ap�s um problema no foguete.
SINGAPURA