A vigorosa retomada do tr�fego a�reo, estimulada, entre outros fatores, pela reabertura da China, significar� o retorno aos resultados positivos para as companhias a�reas, que devem registrar lucros de 9,8 bilh�es de d�lares (48,5 bilh�es de reais), ou seja, o dobro do que era projetado at� agora pela IATA.
As empresas tamb�m reduziram pela metade a estimativa de perdas para 2022, a 3,6 bilh�es de d�lares (17,8 bilh�es de reais).
O faturamento global das companhias a�reas deve alcan�ar 803 bilh�es de d�lares, pr�ximo dos US$ 838 bilh�es de 2019, segundo a IATA, que revisou e aumentou a previs�o anterior, divulgada em dezembro (779 bilh�es).
Embora a margem operacional da ind�stria permane�a reduzida este ano, a 1,2% segundo a IATA, os lucros, os primeiros desde o in�cio da pandemia, representam um avan�o consider�vel na compara��o com 42 bilh�es de d�lares de preju�zos de 2021 e ao colapso de 2020 (US$ 137,7 bilh�es).
Os lucros n�o ser�o registrados em todas as regi�es este ano, alerta a associa��o. As empresas norte-americanas, europeias e do Oriente M�dio devem ter resultados positivos, com 11,5 bilh�es, 5,1 bilh�es e 2 bilh�es de d�lares respectivamente.
Mas as companhias da �sia-Pac�fico (-6,9 bilh�es de d�lares), Am�rica Latina (-1,4 bilh�o) e �frica (-500 milh�es) continuar�o deficit�rias em 2023.
"Os desempenhos financeiros das companhias a�reas s�o melhores que o esperado. A rentabilidade mais forte � estimulada por v�rios fatores positivos: a China acabou com as restri��es relacionadas com a covid-19 antes do previsto. As receitas com frete continuam maiores que antes da pandemia, embora isto n�o aconte�a em termos de volume. E os custos come�am a registrar queda. Os pre�os do querosene, que permanecem elevados, registraram contra��o no primeiro semestre", afirmou Willie Walsh, diretor geral da IATA.
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