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Estado de Minas ISTAMBUL

Companhias a�reas anunciam grande recupera��o ap�s preju�zo provocado pela pandemia


05/06/2023 08:47
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Ap�s o abalo provocado pela pandemia, o setor a�reo mundial se recupera de forma espetacular, com um n�mero de passageiros previstos para este ano quase igual ao registrado em 2019 e o retorno dos lucros, embora as companhias adotem um tom de prud�ncia.

As companhias a�reas esperam transportar 4,35 bilh�es de passageiros no mundo este ano, n�mero pr�ximo do recorde de 4,54 bilh�es em 2019, antes da pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira (5) a Associa��o Internacional de Transporte A�reo (IATA), reunida para a assembleia geral em Istambul.

A vigorosa retomada do tr�fego a�reo, estimulada, entre outros fatores, pela reabertura da China, significar� o retorno aos resultados positivos para as companhias a�reas, que devem registrar lucros de 9,8 bilh�es de d�lares (48,5 bilh�es de reais), ou seja, o dobro do que era projetado at� agora pela IATA.

As empresas tamb�m reduziram pela metade a estimativa de perdas para 2022, a 3,6 bilh�es de d�lares (17,8 bilh�es de reais).

O faturamento global das companhias a�reas deve alcan�ar 803 bilh�es de d�lares (3,9 trilh�es de reais no c�mbio atual), pr�ximo dos US$ 838 bilh�es de 2019 (3,3 trilh�es de reais, na cota��o da �poca), segundo a IATA, que revisou e aumentou a previs�o anterior, divulgada em dezembro (US$ 779 bilh�es, 4 trilh�es de reais na cota��o da �poca).

Embora a margem operacional da ind�stria permane�a reduzida este ano, a 1,2% segundo a IATA, os lucros, os primeiros desde o in�cio da pandemia, representam um avan�o consider�vel na compara��o com 42 bilh�es de d�lares (234 bilh�es de reais na cota��o da �poca) de preju�zos de 2021 e ao colapso de 2020 (US$ 137,7 bilh�es, 715 bilh�es de reais na cota��o da �poca).

Por�m, os lucros n�o ser�o registrados em todas as regi�es este ano, alerta a associa��o. As empresas norte-americanas, europeias e do Oriente M�dio devem ter resultados positivos, com 11,5 bilh�es, 5,1 bilh�es e 2 bilh�es de d�lares respectivamente (R$ 56,9 bilh�es, R$ 25,2 bilh�es e R$ 9,9 bilh�es na cota��o atual).

Mas as companhias da �sia-Pac�fico (-6,9 bilh�es de d�lares), Am�rica Latina (-1,4 bilh�o) e �frica (-500 milh�es) continuar�o deficit�rias em 2023.

"Os desempenhos financeiros das companhias a�reas s�o melhores que o esperado. A rentabilidade mais forte � estimulada por v�rios fatores positivos", afirmou Willie Walsh, diretor geral da IATA.

- Problemas de abastecimento -

Entre os elementos que favorecem a tend�ncia, Walsh destaca que "a China acabou com as restri��es relacionadas com a covid-19 antes do previsto".

"As receitas com frete continuam maiores que antes da pandemia, embora isto n�o aconte�a em termos de volume. E os custos come�am a registrar queda. Os pre�os do querosene, que permanecem elevados, registraram contra��o no primeiro semestre", acrescentou.

As empresas gastar�o em 2023 quase 215 bilh�es de d�lares (1,065 trilh�o de reais) em combust�veis, ou seja, 28% dos custos, com um pre�o m�dio do querosene de 98,5 d�lares (R$ 488) por barril, segundo a IATA. Em 2022, o pre�o foi de 135,6 d�lares (R$ 672) e obrigou as empresas a destinar quase 30% de seus gastos, contra 24% em 2019.

Walsh moderou o otimismo ao recordar que, na m�dia, as companhias a�reas ganhavam apenas 2,25 d�lares (11,14 reais) por passageiro.

Neste cen�rio, "v�rias empresas ter�o dificuldades para recuperar as contas e apresentar resultados sustent�veis" aos acionistas, alertou o executivo.

A organiza��o, que re�ne quase 300 companhias, respons�veis por 83% do tr�fego a�reo mundial de passageiros, afirmou que a rentabilidade do setor continua "fr�gil" e pode ser afetada por outros fatores.

Os bancos centrais aumentaram as taxas de juros para lutar contra a infla��o, ao mesmo tempo que desejam evitar uma recess�o. Mas o risco ainda existe, insiste a associa��o.

"Se uma recess�o provocar demiss�es, as perspectivas para o setor podem se tornar negativas", afirmou a IATA.

Al�m disso, a "guerra na Ucr�nia n�o tem consequ�ncias sobre a rentabilidade da maioria das empresas", mas o setor sofreria uma nova escalada geopol�tica, destacou a organiza��o.

Outra quest�o importante que afeta o crescimento do setor � a escassez � mat�rias-primas e pe�as, informou a IATA.

Devido �s interrup��es nas cadeias de abastecimento, que "os fabricantes de avi�es e de motores n�o conseguem solucionar", as companhias a�reas t�m problemas para "manter e mobilizar suas atuais frotas".


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