"Depois do atentado ocorrido ontem, o presidente da Rep�blica e a sua esposa visitam hoje as v�timas e suas fam�lias, assim como todas as pessoas que contribu�ram em Annecy para lhes prestar ajuda e apoio", anunciou a Presid�ncia francesa.
O chefe de Estado chegou a Grenoble acompanhado de sua esposa, Brigitte Macron.
Tr�s dos quatro menores feridos neste ataque que chocou a Fran�a est�o hospitalizados, apurou um jornalista da AFP.
O porta-voz do governo, Olivier V�ran, disse nesta sexta-feira que dois dos quatro menores feridos permanecem em estado cr�tico. Ele pediu prud�ncia e que se espere pelo resultado da investiga��o, no momento em que v�rios pol�ticos de direita e de extrema direita miram na "imigra��o em massa".
Os quatro menores "puderem ser operados e est�o sob monitoramento m�dico permanente", informou a primeira-ministra �lisabeth Borne, que ontem se reuniu em Annecy com autoridades policiais e da Justi�a que participaram da deten��o do agressor.
Abdalmasih H., cidad�o s�rio que obteve asilo na Su�cia em 2013, esfaqueou seis pessoas, incluindo quatro crian�as de 1 a 3 anos, na manh� de quinta-feira perto do tur�stico Lago Annecy, por motivos ainda desconhecidos.
O homem, que carregava uma cruz e disse "em nome de Jesus Cristo" durante o ataque, n�o estava sob a influ�ncia de drogas ou �lcool e n�o tinha antecedentes criminais ou hist�rico de problemas mentais conhecidos.
"A investiga��o em andamento permitir� determinar a motiva��o", disse a promotora de Annecy, Line Bonnet-Mathis, na quinta-feira, descartando por enquanto um ato com motiva��o terrorista.
O agressor est� sob cust�dia policial desde sua pris�o logo ap�s o ataque e, nesta sexta-feira, deve passar por um exame psiqui�trico, disse o ministro do Interior, G�rald Darmanin. Segundo a emissora local da France Bleu, o homem ainda n�o havia sido interrogado, j� que est� "agitado" e at� "se revira no ch�o" da delegacia.
Darmanin descreveu na quinta-feira como uma "coincid�ncia perturbadora" o fato de o ataque ter ocorrido dias depois que as autoridades francesas rejeitaram seu pedido de asilo, solicitado em novembro de 2022, porque ele j� tinha prote��o concedida pela Su�cia.
Sua ex-mulher na Su�cia, com quem teve uma filha de tr�s anos, disse � AFP que ele deixou o pa�s porque "n�o conseguiu obter a nacionalidade sueca".
O agressor sofria de uma "profunda depress�o", segundo sua m�e, que mora nos Estados Unidos. A rejei��o da nacionalidade, a princ�pio por ter estado no Ex�rcito s�rio, "talvez o tenha deixado louco", acrescentou.
- 'Noite dif�cil' -
A precariedade do ex�lio "aumenta a vulnerabilidade psicol�gica", disse � AFP Andrea Tortelli, psiquiatra especialista em sa�de mental de imigrantes, advertindo contra "confundir" migra��o e atos violentos, porque isso � algo "pouco comum".
"Muitas frequentemente, sofreram viol�ncia ou viveram situa��es violentas, como conflitos", "experimentaram a imigra��o for�ada com seus perigos" antes de "chegarem � Europa, onde enfrentam uma pol�tica migrat�ria que os coloca em dificuldades psicol�gicas", explicou.
� espera de respostas, dezenas de cidad�os de Annecy, em prantos, chegam para depositar flores brancas, bichos de pel�cia, velas ou deixar mensagens de apoio em um pequeno memorial improvisado no local do atentado, onde as crian�as voltaram a brincar horas depois do drama.
Leo Ganassali, um comerciante de 21 anos, foi com o irm�o mais novo depositar um enorme buqu� de flores ap�s uma "noite dif�cil".
"N�o estamos preparados" para acontecimentos como este, confessou o jovem, emocionado, nesta pacata cidade de cerca de 140 mil habitantes.
"Eu me vejo aqui, crian�a, brincando neste parque, e v�-lo de luto hoje � muito, muito complicado", acrescentou.
"Este parque � o meu parque, o nosso parque, o mais bonito de Annecy", disse uma senhora de 60 anos, que n�o quis revelar o seu nome, destacando a "emo��o" palp�vel no ar.
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GRENOBLE
Presidente franc�s Macron visita v�timas de ataque com faca em Annecy
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