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Estado de Minas CARTUM

Cessar-fogo no Sud�o entra em vigor em meio ao ceticismo dos civis


10/06/2023 12:47
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Um novo cessar-fogo entrou em vigor neste s�bado (10), no Sud�o, sem grandes expectativas por parte da popula��o, depois do descumprimento de v�rias tr�guas durante este conflito que j� dura quase dois meses e provocou uma grave crise humanit�ria.

O Ex�rcito e os paramilitares concordaram com um cessar-fogo de 24 horas, a partir das 6h, hor�rio da capital do pa�s, Cartum (1h em Bras�lia).

Esta nova tr�gua foi anunciada na sexta-feira pelo mediador saudita que h� semanas tenta negociar entre ambos os lados. As partes se comprometeram cessar a viol�ncia durante o cessar-fogo e permitir "a chegada de ajuda humanit�ria a todo o pa�s".

Tr�s horas ap�s a entrada em vigor da tr�gua, os habitantes de diferentes bairros da capital sudanesa relataram aos jornalistas da AFP que n�o ouviram bombardeios, nem confrontos.

"Desde o in�cio da guerra, � a primeira vez que todas essas horas se passam sem ouvir o som de armas. � completamente diferente", disse Hamed Ibrahim, que mora no leste de Cartum.

"Calma total" tamb�m na cidade de Omdurman, segundo o morador Othman Hamed.

"Uma tr�gua de um dia � muito menos do que esperamos", disse Mahmud Bashir, morador do norte de Cartum. "Esperamos que esta maldita guerra acabe", desabafou.

Este novo cessar-fogo ocorre depois de uma s�rie de tr�guas terem sido violadas desde o in�cio deste conflito em 15 de abril entre o Ex�rcito, liderado pelo general Abdel Fatah al Burhan, e os paramilitares das For�as de Apoio R�pido (FAR), sob comando do general Mohamed Hamdan Daglo.

A guerra j� deixou mais de 1.800 mortos, segundo a organiza��o ACLED, especializada na coleta de informa��o em zonas de conflito. A ONU estima que existam dois milh�es de deslocados e refugiados.

Nas zonas de combate, principalmente na capital e na regi�o de Darfur Ocidental, v�rias organiza��es humanit�rias relatam uma deteriora��o da situa��o dos civis.

"Em Cartum, estimamos que apenas 20% dos centros de sa�de continuam funcionando", lamentou ontem em Genebra Alfonso Verd� P�rez, membro do Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICV).


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