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Estado de Minas M�XICO

Dezesseis militares foram detidos sob suspeita de envolvimento na execu��o civis no M�xico


10/06/2023 17:54
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Dezesseis militares foram detidos por supostamente estarem envolvidos na execu��o de cinco civis no nordeste do M�xico, ocorrida em 18 de maio, informou o Minist�rio da Defesa em um comunicado neste s�bado (10).

Um tribunal militar emitiu ordens de pris�o "por supostamente configurar crimes contr�rios � disciplina militar", e eles foram detidos preventivamente, detalhou a institui��o.

As execu��es ocorreram em 18 de maio na cidade de Nuevo Laredo, no estado de Tamaulipas, que faz fronteira com os Estados Unidos, de acordo com o jornal espanhol El Pa�s e a emissora americana Univision, que divulgaram a grava��o de uma c�mera de seguran�a que registrou o caso.

O presidente do M�xico, Andr�s Manuel L�pez Obrador, cujo governo ampliou as fun��es militares para diferentes �reas, afirmou na �ltima quarta-feira que esses assassinatos s�o "casos isolados" e que "quando ocorrem, s�o punidos".

As imagens divulgadas na �ltima ter�a mostram inicialmente a violenta colis�o de uma caminhonete contra o muro de um supermercado, aparentemente fugindo de uma persegui��o.

Pouco depois, chega um ve�culo militar armado que intencionalmente colide com a caminhonete acidentada.

Os militares descem disparando contra o ve�culo, para em seguida retirar seus cinco ocupantes, que parecem atordoados pelo impacto. Ent�o chegam mais soldados ao local, alcan�ando um total de 11.

Um dos soldados chuta e derruba um dos civis no ch�o, enquanto outro o golpeia. Em seguida, eles s�o arrastados e colocados contra o muro, onde ficam parcialmente vis�veis.

Os soldados, de acordo com o relato da Univision, s�o vistos golpeando, algemando e vendando os olhos dos detidos.

Em seguida, os militares aparentemente repeliram um ataque com tiros, embora os agressores nunca sejam vis�veis no v�deo. Nenhum militar ficou ferido, segundo o relat�rio oficial.

Ao mesmo tempo, um dos soldados sentado ao lado dos detidos, aparentemente para vigi�-los, come�a a disparar contra eles.


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