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Estado de Minas GENEBRA

Mulheres se manifestam na Su��a em dia de greve feminista


14/06/2023 16:01
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Um grupo numeroso de mulheres se mobilizou na Su��a nesta quarta-feira (14) para celebrar o Dia Nacional da Greve Feminista, bloqueando os bondes em Zurique e iluminando a catedral de Lausanne na cor p�rpura, que representa o movimento.

A mobiliza��o terminou com marchas em v�rias cidades, ao som de tambores, palavras de ordem e can��es com o lema deste ano: "Respeito, tempo, dinheiro".

Esta celebra��o, que havia sido realizada uma �nica vez em 1991, foi retomada em 2019 por uma nova gera��o de ativistas, que incentivam as mulheres a deixar o trabalho mais cedo para protestar contra as desigualdades salariais e denunciar a discrimina��o, o ass�dio e a viol�ncia de g�nero.

A data comemora a inclus�o, em 14 de junho de 1981, do princ�pio de igualdade entre mulheres e homens na Constitui��o da Su��a, um pa�s onde o direito ao voto feminino s� foi adotado em 1971.

"Meu �tero, minha escolha", "Os homens de qualidade est�o comprometidos com a igualdade" e "A igualdade de direitos para os demais n�o significa menos direitos para voc�", diziam alguns dos cartazes.

As organizadoras n�o divulgaram um balan�o de atos e participantes e as autoridades su��as tampouco costumam inform�-los.

Em Zurique, onde dezenas de milhares de mulheres foram �s ruas, segundo a imprensa local, o Parlamento Municipal suspendeu uma sess�o em sinal de solidariedade.

Segundo a ag�ncia de not�cias su��a Keystone-ATS, quase 300 pessoas bloquearam o tr�nsito de bondes em uma pra�a da cidade, antes de serem dispersadas pela pol�cia.

Em Berna, a capital do pa�s, foi organizada uma assembleia na pra�a em frente ao Pal�cio Federal, sede do Parlamento e do Poder Executivo, em defesa dos direitos das mulheres.

Nos �ltimos anos, ocorreram avan�os nesse campo na Su��a, como a descriminaliza��o do aborto em 2002 e a aprova��o de uma licen�a-maternidade remunerada de 14 semanas em 2005.

Em 2021, entrou em vigor a licen�a-paternidade remunerada de duas semanas, mas as vagas em creches, limitadas e caras, continuam sendo um problema para a atividade profissional das mulheres.


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