A vice-ministra da Defesa da Ucr�nia, Ganna Maliar, destacou um "avan�o gradual, mas constante", dos soldados ucranianos, apesar da "forte resist�ncia" das tropas russas.
"As For�as Armadas ucranianas enfrentam campos completamente minados", informou, antes de mencionar ainda o "uso de drones explosivos e bombardeios intensos".
No leste, as for�as ucranianas avan�aram "mais de tr�s quil�metros" nos �ltimos 10 dias na �rea de Bakhmut, acrescentou Maliar em uma entrevista coletiva. "O inimigo est� mobilizando reservas adicionais", disse a vice-ministra.
Em meio � contraofensiva ucraniana, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, chegou nesta quinta-feira � central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela R�ssia.
O objetivo da visita � determinar se a maior central at�mica da Europa est� sob perigo ap�s a destrui��o da represa de Kakhovka, no rio Dnieper. A �gua do local � utilizada para resfriar os seis reatores de Zaporizhzhia.
O ex�rcito ucraniano recuperou mais de 100 quil�metros quadrados em uma semana de combates, afirmou Oleksiy Gromov, integrante do Estado-Maior do pa�s.
Ele disse que os ucranianos avan�aram quase tr�s quil�metros de profundidade perto da cidade de Mala Tokmatchka (regi�o de Zaporizhzhia) e "at� sete quil�metros" ao sul de Velyka Novosilka (ao sul da regi�o de Donetsk).
Nas proximidades de Bakhmut, os ucranianos prosseguiam com a opera��o para tentar bloquear as for�as russas dentro desta cidade, destru�da ap�s quase um ano de combates.
Correspondentes da AFP na regi�o de Donetsk observaram nesta quinta-feira uma unidade de artilharia que bombardeava as tropas russas de Bakhmut. Os soldados ucranianos relataram avan�os lentos pelos flancos norte e sul da cidade.
As afirma��es contradizem as declara��es do presidente russo, Vladimir Putin, que durante a semana anunciou que os ataques ucranianos foram evitados e que as baixas de Kiev eram "catastr�ficas".
- Campanha de bombardeios -
A R�ssia tamb�m deu continuidade � campanha de bombardeios, principalmente noturnos, de centros urbanos da Ucr�nia.
A cidade natal do presidente Volodimir Zelensky, Kryvyi Rih, foi atingida por m�sseis pela segunda vez em tr�s dias. "Tr�s m�sseis atingiram duas empresas industriais que n�o t�m rela��o com os militares", afirmou o comandante militar da cidade, Oleksandr Vilkul. Um homem ficou ferido no ataque.
De acordo com as For�as Armadas ucranianas, um quarto m�ssil e 20 drones lan�ados a partir do norte e do sul foram interceptados pela defesa a�rea.
Na ter�a-feira, 12 pessoas morreram durante um bombardeio que atingiu um edif�cio residencial e um dep�sito em Kryvyi Rih.
Em Zaporizhzhia, o diretor da AIEA pretende determinar se as instala��es, sob ocupa��o russa, correm o perigo de ficar sem �gua para o resfriamento dos reatores, depois que a destrui��o de uma represa ao sul provocou grandes inunda��es em uma regi�o do pa�s e o risco de escassez no outro sentido.
De acordo com Grossi, "n�o h� perigo imediato", mas o n�vel de �gua do reservat�rio de refrigera��o � motivo de preocupa��o.
Na pen�nsula da Crimeia, outro territ�rio sob ocupa��o russa, anexado em 2014, o governador designado por Moscou afirmou que as for�as do Kremlin derrubaram nove drones ucranianos.
Um dispositivo, no entanto, atingiu um vilarejo no centro da pen�nsula, sem provocar v�timas, apenas danos materiais.
A Comiss�o Eleitoral Russa anunciou que organizar� "elei��es" locais em 10 de setembro nos territ�rios ucranianos ocupados pela R�ssia e que Moscou reivindicou como anexados em setembro de 2022.
Segundo a comiss�o, as elei��es t�m como objetivo definir as assembleias regionais e os conselhos municipais, apesar dos combates e do fato de Moscou controlar apenas uma parte das regi�es de Luhansk e Donetsk, no leste, e de Zaporizhzhia e Kherson, no sul.
KIEV