"Justi�a por Cecilia", "N�o est�o s�s", gritavam mulheres que acompanhavam a m�e da v�tima, Gloria Romero, que junto com a av�, Mercedes, liderava a manifesta��o na cidade de Resistencia, a mil quil�metros de Buenos Aires.
"Isso precisa acabar. Chega de impunidade!", exclamou Romero diante dos manifestantes, que seguravam bal�es rosas, cor preferida de sua filha.
Os investigadores acreditam que Strzyzowski foi v�tima de feminic�dio. Seu marido, C�sar Sena, de 19 anos, � acusado de ser autor do crime de "homic�dio triplamente qualificado pelo v�nculo, pela cumplicidade premeditada de duas ou mais pessoas e por ter ocorrido em um contexto de viol�ncia de g�nero".
Os pais do jovem, Emerenciano Sena e Marcela Acu�a, pr�ximos do governador Jorge Capitanich, eram l�deres de uma organiza��o social e candidatos legislativos. Eles foram exclu�dos da elei��o, por�m, ap�s serem presos por envolvimento no suposto assassinato.
Com o andar da investiga��o, detalhes macabros come�aram a vir � tona. Suspeita-se que a mulher tenha sido morta e esquartejada. Foram encontrados restos queimados de uma mala com pe�as de roupa e an�is, que foram submetidos � per�cia para verificar se pertencem a Strzyzowski.
Um caseiro da resid�ncia dos Sena, onde a mulher entrou e de onde nunca saiu h� 18 dias, segundo c�meras de seguran�a, declarou aos promotores do caso que a viu "amorda�ada e viva" e depois disse que "levaram o corpo para um lix�o".
O desaparecimento foi um golpe duro para o governador peronista Capitanich, figura forte da prov�ncia, que buscar� se reeleger nas elei��es de setembro.
BUENOS AIRES