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Estado de Minas LOS ANGELES

Buscar submers�vel perto do Titanic � 'como ir ao espa�o'


20/06/2023 21:51 - atualizado 22/06/2023 11:33
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As equipes de resgate que buscam o pequeno submers�vel que desapareceu no Oceano Atl�ntico quando se dirigia para os destro�os do Titanic enfrentam uma tarefa gigantesca que colocar� � prova os limites do conhecimento t�cnico, afirmam especialistas.

Equipes internacionais trabalham contra o tempo para localizar a embarca��o com cinco pessoas antes que acabe o oxig�nio em menos de dois dias.

Mas varrer uma �rea oce�nica de 20.000 km² com profundidades de aproximadamente quatro quil�metros n�o ser� f�cil.

"Est� muito escuro l� embaixo. Faz muito frio. O leito marinho � lamacento e ondulado. Voc� n�o consegue ver sua m�o diante de seu rosto", disse Tim Maltin, especialista sobre o Titanic, em declara��es ao canal NBC News Now.

"Realmente, se assemelha um pouco a ser um astronauta em uma miss�o rumo ao espa�o".

A OceanGate Expeditions, empresa respons�vel pelo submers�vel Titan, cobra 250.000 d�lares (aproximadamente R$ 1,2 milh�o) por um lugar em suas excurs�es ao local do famoso naufr�gio.

A embarca��o levava a bordo tr�s turistas quando desapareceu no domingo: o bilion�rio brit�nico Hamish Harding, o empres�rio paquistan�s Shahzada Dawood e seu filho Suleman.

Tamb�m est�o a bordo Stockton Rush, diretor-executivo da companhia, e o operador de submarinos franc�s Paul-Henri Nargeolet, apelidado de "Senhor Titanic" por suas expedi��es frequentes aos destro�os do navio.

Nesta ter�a-feira (20), Jamie Frederick, capit�o da Guarda Costeira americana, informou aos meios de comunica��o que a ag�ncia est� coordenando a miss�o de busca e resgate.

Mas acrescentou que � uma tarefa incrivelmente dif�cil, uma opera��o muito mais ambiciosa do que a Guarda Costeira costuma fazer.

"O servi�o de Guarda Costeira dos Estados Unidos assumiu o papel de coordenar a miss�o de busca e resgate, mas n�o temos a experi�ncia necess�ria nem o equipamento em uma opera��o desta magnitude", disse.

"� um esfor�o complexo de busca que requer o trabalho de m�ltiplas ag�ncias com experi�ncia na �rea e equipamento especializado".

Explicou que os resgatistas estavam usando diversos m�todos na medida em que realizam um pente-fino na vasta �rea em busca de Titan, de 6,5 metros de comprimento, que perdeu contato com seu navio-m�e horas depois de submergir nas imedia��es do lugar onde est�o os destro�os do Titanic.

"Os esfor�os de busca se concentram tanto na superf�cie, com avi�es C-130 que buscam a simples vista e com radar, como na subsuperf�cie, com avi�es P3, dos quais podemos lan�ar e monitorar boias-sonar", disse Frederick.

At� agora, os esfor�os n�o deram resultados.

As buscas foram refor�adas nesta ter�a por um enorme navio que conta com um ve�culo operado por controle remoto (ROV) que esperavam lan�ar na �ltima posi��o conhecida do Titan.

O pesquisador Jules Jaffe, que fez parte da equipe que desenvolveu o sistema �tico usado para encontrar o Titanic em 1985, disse que os resgatistas dever�o buscar em tr�s lugares.

"[O Titan] est� no leito marinho, em algum lugar da coluna d'�gua ou na superf�cie", disse ele � emissora ABC10 em San Diego, Calif�rnia.

"Poderia estar na coluna d'�gua. Acredito que seja o mais prov�vel."

"Para encontr�-lo, � preciso usar o tipo de sonar que usamos para mapear o leito marinho", que, segundo ele, mostraria a embarca��o como um reflexo brilhante.

Jamie Pringle, professor de ci�ncias geogr�ficas forenses na Universidade de Keele, no Reino Unido, disse que, se o submers�vel tiver se assentado no fundo do oceano, ser� muito dif�cil detect�-lo.

"O fundo do oceano n�o � plano, h� um mont�o de colinas e c�nions", disse Pringle � NBC.

A enorme press�o a 4.000 metros de profundidade, cerca de 400 vezes maior do que na superf�cie, tamb�m dificulta o desafio nesta complicada paisagem marinha.

Uma press�o de tal magnitude exerce enorme for�a no equipamento, e n�o h� muitas embarca��es de fabrica��o humana que possam suportar essas profundidades.

Os submarinos nucleares, como os utilizados por for�as militares, geralmente operam a 300 metros de profundidade, de acordo com o Instituto Oceanogr�fico Woods Hole.


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