(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MOSCOU

Ucr�nia bombardeia ponte entre Crimeia, anexada pela R�ssia, e zona ocupada


22/06/2023 15:52
436

Um bombardeio ucraniano danificou, nesta quinta-feira (22), uma ponte que liga a pen�nsula da Crimeia a uma regi�o do sul da Ucr�nia, parcialmente ocupada pela R�ssia, no mais recente movimento de uma contraofensiva que, segundo Kiev, ser� longa.

A pen�nsula ucraniana da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, serve como base de retaguarda para as for�as russas que participam h� 16 meses da invas�o da ex-rep�blica sovi�tica, especialmente para enviar refor�os e manter equipamentos. Por isso, as poucas pontes que ligam as duas regi�es s�o alvos essenciais.

"Durante a noite, um ataque atingiu a ponte de Chongar", que conecta a Crimeia � regi�o ucraniana de Kherson, anunciou o governador russo da pen�nsula, Sergei Aksyonov, acrescentando que o bombardeio n�o havia causado v�timas.

A ponte fica na rota mais direta entre a Crimeia e Melitopol, cidade tomada pela R�ssia e localizada no sul da Ucr�nia, um dos teatros da contraofensiva lan�ada h� algumas semanas.

De acordo com a administra��o russa da parte ocupada na regi�o de Kherson, as for�as ucranianas usaram m�sseis brit�nicos Storm Shadow de longo alcance para destruir a ponte, uma afirma��o que n�o p�de ser verificada de forma independente.

As for�as ucranianas "buscam intimidar os habitantes de Kherson, semear o p�nico na popula��o", disse o chefe da administra��o russa, que garantiu que a estrutura ser� reparada em "poucos dias".

Um membro da administra��o ucraniana em Kherson, Yuri Sobolevsky, afirmou que os danos causados � ponte de Chongar eram de "grande import�ncia", pois se trata de "um golpe na log�stica militar dos ocupantes".

A Crimeia � frequentemente alvo de ataques ucranianos, sobretudo por drones. Em outubro de 2022, uma grande explos�o causou s�rios danos � �nica ponte que liga diretamente a Crimeia � R�ssia.

- Contraofensiva "levar� tempo" -

A contraofensiva ucraniana havia gerado expectativas de avan�os significativos entre os aliados ocidentais de Kiev. Mas o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, advertiu nesta quinta em Londres que a opera��o "levar� tempo", embora se declarasse "otimista" sobre suas chances de sucesso.

A R�ssia diz que a contraofensiva ucraniana � um fracasso: o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse que as for�as ucranianas "reduziram suas atividades" para "se reagruparem" ap�s sofrerem "grandes perdas".

No entanto, o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou o estado-maior de "mentir" para o presidente Vladimir Putin sobre a situa��o no front. "H� problemas colossais", assegurou.

Putin, mais cauteloso, observou que "o potencial ofensivo do advers�rio n�o foi esgotado", mencionou as "reservas estrat�gicas" ainda n�o utilizadas por Kiev e pediu ao ex�rcito russo que "leve em conta essa realidade".

A Ucr�nia afirma que continua avan�ando e que j� recuperou oito localidades desde o in�cio de junho.

Analistas acreditam que Kiev est� testando as defesas russas antes de lan�ar a maior parte de suas for�as na batalha.

- Localidade recuperada -

Em Storozheve, uma aldeia recentemente recuperada pelas for�as de Kiev no leste, os danos s�o vis�veis por toda parte: casas destru�das e nenhum vest�gio de civis.

Os soldados ucranianos exibem com orgulho seus "trof�us" de guerra, como capacetes e coletes � prova de balas. "Estamos em casa", diz Valentin, que participou dos combates para reconquistar a localidade.

O chefe do governo alem�o, Olaf Scholz, pediu aos l�deres dos pa�ses da Otan, que se reunir�o em Vilnius - capital da Litu�nia - em julho, que se concentrem em fortalecer a assist�ncia militar � Ucr�nia, uma "prioridade m�xima".

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou a R�ssia de preparar um ataque "terrorista" para causar um vazamento radioativo na usina nuclear de Zaporizhzhya, ocupada pelas for�as de Moscou e alvo de ataques frequentes. O Kremlin rejeitou essas alega��es.

O diretor da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), Rafael Grossi, se reunir� na sexta-feira em Kaliningrado com o chefe do �rg�o nuclear russo, Alexei Likhachev, para discutir a seguran�a da central de Zaporizhzhya.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)