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Estado de Minas MOSCOU

L�der do grupo Wagner recua para evitar banho de sangue

'Agora � a hora em que o sangue pode correr. Por isso, nossas colunas recuam, para retornarem aos acampamentos', declarou Prigozhin


24/06/2023 15:43 - atualizado 24/06/2023 17:09
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Ruas do interior da Russia
Desde o an�ncio da rebeli�o, na v�spera, os homens do Wagner estavam presentes em tr�s regi�es russas: Rostov, Voronej e Lipetsk (foto: Roman ROMOKHOV / AFP)
O l�der do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou neste s�bado que seus homens, que se dirigiam a Moscou a partir do sudoeste da R�ssia, retornam aos acampamentos, para evitar um banho de sangue.

"Agora � a hora em que o sangue pode correr. Por isso, nossas colunas recuam, para retornarem aos acampamentos", declarou Prigozhin em mensagem publicada no aplicativo Telegram.


Desde o an�ncio da rebeli�o, na v�spera, os homens do Wagner estavam presentes em tr�s regi�es russas: Rostov, Voronej e Lipetsk.

Antes do an�ncio de Prigozhin, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, aliado de Putin, declarou que havia negociado com o l�der paramilitar para "deter os movimentos" de seus homens e evitar uma nova escalada, e que este havia aceito a proposta.

Putin promete puni��o

Mais cedo, o presidente da R�ssia, Vladimir Putin, prometeu punir a "trai��o" de Yevgueni Prigozhin. A declara��o foi feita durante um discurso oficial � na��o. O risco de guerra civil com o avan�o dos mercen�rios era real, e representa o maior desafio do l�der russo desde que assumiu o governo, em 1999.

Em sua fala, Putin afirmou que o ocorrido "� uma punhalada pelas costas para o nosso pa�s e o nosso povo". "O que enfrentamos � exatamente uma trai��o. Uma trai��o provocada pela ambi��o desmedida e os interesses pessoais", acrescentou. Em resposta, Prigozhin afirmou que Putin "est� profundamente equivocado" ao acus�-lo de trai��o.

Autoridades regionais de Rostov e Lipetsk pediram � popula��o que permane�a em casa. Os presidentes das duas C�maras do Parlamento russo declararam apoio ao chefe do Executivo. O Minist�rio P�blico russo tamb�m abriu uma investiga��o criminal em rela��o � tentativa de organizar um motim armado.

O l�der do grupo Wagner afirmou, em v�rias mensagens de �udio, que bombardeios russos causaram um "grande n�mero de v�timas" em suas fileiras. Prigozhin ainda chegou a acusar o ministro da Defesa da R�ssia, Sergei Shoigu, alegando que ele quem teria ordenado esses ataques. Em nota, o Minist�rio da Defesa negou as acusa��es.


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