
"Agora � a hora em que o sangue pode correr. Por isso, nossas colunas recuam, para retornarem aos acampamentos", declarou Prigozhin em mensagem publicada no aplicativo Telegram.
Desde o an�ncio da rebeli�o, na v�spera, os homens do Wagner estavam presentes em tr�s regi�es russas: Rostov, Voronej e Lipetsk.
Antes do an�ncio de Prigozhin, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, aliado de Putin, declarou que havia negociado com o l�der paramilitar para "deter os movimentos" de seus homens e evitar uma nova escalada, e que este havia aceito a proposta.
Putin promete puni��o
Mais cedo, o presidente da R�ssia, Vladimir Putin, prometeu punir a "trai��o" de Yevgueni Prigozhin. A declara��o foi feita durante um discurso oficial � na��o. O risco de guerra civil com o avan�o dos mercen�rios era real, e representa o maior desafio do l�der russo desde que assumiu o governo, em 1999.
Em sua fala, Putin afirmou que o ocorrido "� uma punhalada pelas costas para o nosso pa�s e o nosso povo". "O que enfrentamos � exatamente uma trai��o. Uma trai��o provocada pela ambi��o desmedida e os interesses pessoais", acrescentou. Em resposta, Prigozhin afirmou que Putin "est� profundamente equivocado" ao acus�-lo de trai��o.
Autoridades regionais de Rostov e Lipetsk pediram � popula��o que permane�a em casa. Os presidentes das duas C�maras do Parlamento russo declararam apoio ao chefe do Executivo. O Minist�rio P�blico russo tamb�m abriu uma investiga��o criminal em rela��o � tentativa de organizar um motim armado.
O l�der do grupo Wagner afirmou, em v�rias mensagens de �udio, que bombardeios russos causaram um "grande n�mero de v�timas" em suas fileiras. Prigozhin ainda chegou a acusar o ministro da Defesa da R�ssia, Sergei Shoigu, alegando que ele quem teria ordenado esses ataques. Em nota, o Minist�rio da Defesa negou as acusa��es.