"Os militantes e cidad�os ficaram surpresos com a pr�-candidatura. Mas para vencer, � preciso apostar. Era necess�rio uma lista de unidade para os graves problemas da sociedade argentina", disse ao encerrar o evento no Aeroporto de Buenos Aires.
O pa�s enfrenta uma infla��o anual superior a 100%, uma taxa de pobreza de 40% e uma d�vida de US$ 44 bilh�es (R$ 210 bilh�es) com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI).
Kirchner afirmou que a demanda por uma lista de unidade foi apresentada por governadores peronistas, prefeitos e a central sindical CGT.
A ex-presidente, que ocupou o cargo duas vezes entre 2007 e 2015, admitiu que seu candidato para as Elei��es Prim�rias Abertas e Obrigat�rias (PASO) de 13 de agosto era o ministro do Interior e filho de desaparecidos durante a ditadura, Eduardo de Pedro.
No s�bado, ao ser lan�ada a chapa de Massa juntamente com o chefe de Gabinete, Agust�n Rossi, De Pedro e o ex-embaixador na Brasil, Daniel Scioli, retiraram suas pr�-candidaturas �s prim�rias. Scioli estava montando sua lista de centro-direita com o apoio do presidente Alberto Fern�ndez.
A uni�o dos kirchneristas com os centristas de Massa, que t�m boas rela��es com o poder econ�mico, enfrentar� o vencedor das prim�rias na oposi��o liberal, apoiado pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), e outro candidato de extrema-direita nas elei��es de 22 de outubro, em um pa�s com 46 milh�es de habitantes.
BUENOS AIRES