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Estado de Minas M�NICH

Ex-CEO da Audi evita cumprir pena de pris�o ap�s confiss�o no caso 'Dieselgate'


27/06/2023 07:34
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O ex-CEO da Audi Rupert Stadler, primeiro executivo do grupo Volkswagen julgado pelo caso "Dieselgate", foi condenado nesta ter�a-feira (27) na Alemanha a 21 meses de pris�o com suspens�o condicional da pena, depois de se declarar culpado no esc�ndalo mundial de motores manipulados.

Stadler, que comandou a empresa, filial da Volkswagen, entre 2007 e 2018, tamb�m foi condenado a pagar multa de 1,1 milh�o de euros (1,2 milh�o de d�lares, 5,7 milh�es de reais) por um tribunal de Munique.

O executivo foi acusado de ter conhecimento da instala��o de dispositivos nos ve�culos para fazer com que parecessem menos poluentes e de n�o ter atuado para evitar a fraude.

No in�cio da investiga��o e ao longo das audi�ncias, que come�aram em setembro de 2020, o ex-CEO de 60 anos negou as acusa��es apresentadas. Mas no final do processo, em maio, ele se declarou culpado, por proposta do tribunal, para ser beneficiado por uma pena menor aos 10 anos de pris�o a que poderia ser condenado.

O esc�ndalo "Dieselgate" abalou a reputa��o da ind�stria automobil�stica alem�.

Em 2015, ap�s acusa��es da Ag�ncia de Prote��o do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA), a Volkswagen admitiu que 11 milh�es de motores do tipo "EA 189" de seus ve�culos a diesel foram equipados com um software que apresentava resultados menos poluentes em testes de laborat�rio e nas estradas.

No processo tamb�m foram julgados Wolfgang Hatz, ex-director da Audi e Porsche, e seu bra�o direito na Audi, Giovanni Pamio. Os dois confessaram que adulteraram os motores de ve�culos para que n�o superassem os limites legais das emiss�es de poluentes durante os testes realizados em uma ponte, mas n�o na estrada.

Nesta ter�a-feira, Hatz foi condenado a uma pena suspensa de dois anos de pris�o e a pagar multa 400.000 euros (437.000 d�lares, 2,08 milh�es de reais). Pamio foi condenado a uma pena suspensa de 21 meses de pris�o e a pagar multa de 50.000 euros (55.000 d�lares, 262.000 reais).

A declara��o de culpa dos acusados e as penas relativamente brandas propostas pelo tribunal provocaram cr�ticas na Alemanha, devido � dimens�o do caso.

"Um gigantesco esc�ndalo econ�mico, milh�es de clientes enganados em todo o mundo, bilh�es de euros de multas para a empresa. E o �nico alto executivo julgado at� o momento sai com uma condena��o t�o clemente?", questionou o jornal S�ddeutsche Zeitung.

A acusa��o considerou que Rupert Stadler provocou perdas de at� 69 milh�es de euros (75 milh�es de d�lares, 357 milh�es de reais) pela comercializa��o equivocada de 26.546 ve�culos durante o per�odo investigado.

- Quest�es sem respostas -

O grupo Volkswagen teve que pagar desde ent�o mais de 30 bilh�es de euros (33 bilh�es de d�lares, 157 bilh�es de reais) a t�tulo de em reembolsos, indeniza��es e custas de processos judiciais. A maior parte da quantia foi paga nos Estados Unidos.

Stadler � o primeiro alto executivo do grupo Volkswagen condenado por este esc�ndalo, mas o processo deixou muitas perguntas sem respostas: Quem iniciou a fraude? Quais outros executivos da Volkswagen estavam a par e permitiram que fraude prosseguisse?

Todos os olhares est�o voltados agora para o tribunal de Brunswick (norte), perto da sede hist�rica da montadora, onde outro grande processo penal come�ou em setembro de 2021 contra quatro ex-diretores da Volkswagen acusados de fraude.

Audi�ncias est�o programadas para acontecer at� 2024, mas sem a presen�a do principal acusado, Martin Winterkorn, que era CEO da empresa no momento do esc�ndalo mas que foi dispensado do julgamento por raz�es m�dicas.

Os investidores tamb�m pedem indeniza��es, pois as a��es da Volkswagen ca�ram quase 40% nos dias posteriores � explos�o do esc�ndalo.


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