Stadler, que se declarou culpado ap�s mais de dois anos de processo em Munique, foi acusado de ter conhecimento da instala��o de dispositivos nos ve�culos para fazer com que parecessem menos poluentes e de n�o ter atuado para evitar a fraude.
Ele � o primeiro executivo do grupo Volkswagen condenado em um processo criminal devido ao esc�ndalo.
No in�cio da investiga��o e ao longo das audi�ncias, que come�aram em setembro de 2020, o ex-CEO de 60 anos negou as acusa��es apresentadas.
Mas no final de maio, ele se declarou culpado, por proposta do tribunal, para ser beneficiado por uma pena menor aos 10 anos de pris�o a que poderia ser condenado.
O esc�ndalo "Dieselgate" abalou a reputa��o da ind�stria automobil�stica alem�.
Em 2015, ap�s acusa��es da Ag�ncia de Prote��o do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA), a Volkswagen admitiu que 11 milh�es de motores do tipo "EA 189" de seus ve�culos a diesel foram equipados com um software que apresentava resultados menos poluentes em testes de laborat�rio e nas estradas.
No processo tamb�m foram julgados Wolfgang Hatz, ex-director da Audi e Porsche, e seu bra�o direito na Audi, Giovanni Pamio. Os dois confessaram que adulteraram os motores de ve�culos para que n�o superassem os limites legais das emiss�es de poluentes durante os testes realizados em uma ponte, mas n�o na estradas.
Nesta ter�a-feira, Hatz foi condenado a uma pena suspensa de dois anos de pris�o e a pagar multa 400.000 euros (437.000 d�lares, 2,08 milh�es de reais). Pamio foi condenado a uma penas suspensa de 21 meses de pris�o e a pagar multa de 50.000 euros (55.000 d�lares, 262.000 reais).
M�NICH