Scot Peterson, 60, era o oficial encarregado de proteger o centro Marjory Stoneman Douglas em 14 de fevereiro de 2018, quando um ex-aluno, Nikolas Cruz, matou a tiros 14 colegas e tr�s adultos.
No quarto dia de delibera��es, o j�ri determinou que o agente era inocente de v�rias acusa��es, incluindo neglig�ncia e perj�rio. A promotoria acusava Peterson, policial com mais de 30 anos de experi�ncia, de n�o ter cumprido as instru��es para o caso de tiroteio ativo.
Ap�s ouvir os disparos perto do pr�dio onde ocorreu o tiroteio, o agente se afastou para se proteger e pedir refor�os, em vez de entrar e enfrentar Nikolas, como policiais s�o obrigados a fazer neste tipo de caso.
Peterson sempre alegou que n�o entrou no local do massacre porque n�o sabia de onde vinham os tiros. Quando o policial chegou ao pr�dio, Nikolas j� havia matado 13 pessoas e ferido outras 14.
Ap�s ouvir o veredito, o r�u come�ou a chorar. "Recuperei minha vida", declarou, ao deixar o tribunal. Seu advogado, Mark Eiglarsh, assinalou que n�o se tratou apenas de uma vit�ria para o seu cliente, mas tamb�m para "todos os agentes da lei".
O caso Peterson despertou muito interesse nos Estados Unidos, porque poderia abrir um precedente.
Manuel Oliver, cujo filho de 17 anos, Joaquin, foi morto em Parkland, criticou as rea��es de Peterson e Eiglarsh: "Peterson, obviamente, cometeu um erro e deve prestar contas."
O tiroteio em Parkland, um dos piores massacres escolares j� ocorridos nos Estados Unidos, comoveu o pa�s e reacendeu o debate sobre o controle de armas. Nikolas foi condenado no ano passado � pris�o perp�tua.
FORT LAUDERDALE