Guterres chegou a Trinidad e Tobago para participar da c�pula da Comunidade do Caribe (Caricom), procedente do Haiti, "onde a situa��o de seguran�a est� se deteriorando rapidamente, e as necessidades humanit�rias disparam".
"Reitero meu apelo a todos os parceiros para que aumentem seu apoio � pol�cia nacional haitiana, seja na forma de financiamento, treinamento, ou equipamento", disse ele em entrevista coletiva, ap�s reuni�o com o primeiro-ministro de Trinidad, Keith Rowley.
"Devemos fazer mais, coletivamente, para ajudar o povo haitiano a tra�ar um caminho rumo �s elei��es e a uma solu��o pol�tica", insistiu.
A ONU manifestou sua preocupa��o com a viol�ncia imposta por gangues que aterrorizam o pa�s mais pobre das Am�ricas.
A diretora do Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia (Unicef), Catherine Russell, disse na semana passada que a situa��o no Haiti "nunca esteve t�o ruim" e citou casos de meninas sendo estupradas, e meninos, recrutados por gangues criminosas.
Guterres reiterou seu apelo � "mobiliza��o de uma for�a de seguran�a internacional autorizada pelo Conselho de Seguran�a" e que seja "capaz de cooperar com a Pol�cia Nacional do Haiti para desmantelar as gangues que criaram essa viol�ncia sem precedentes".
"N�o pode haver seguran�a duradoura sem institui��es democr�ticas refor�adas, e n�o pode haver institui��es democr�ticas fortes sem uma melhora dr�stica na situa��o de seguran�a", frisou.
O chefe da ONU deve discursar na cerim�nia de abertura da c�pula da Comunidade do Caribe (Caricom), da qual tamb�m participar�, na quarta-feira, o secret�rio de Estado americano, Antony Blinken. Ele se re�ne com o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, que h� quase um ano pediu uma interven��o internacional no territ�rio.
At� agora, nenhum pa�s se declarou disposto a liderar uma for�a de interven��o. Brasil e Canad� s�o os mais envolvidos nas discuss�es, enquanto os Estados Unidos preferem apoiar um refor�o da pol�cia local.
"Est� na hora de que aqueles que t�m capacidade de criar as condi��es b�sicas dessa for�a deem um passo � frente", disse Guterres, lembrando que os pa�ses africanos e caribenhos manifestaram sua inten��o de participar.
"Precisamos que os atores-chave assumam um forte compromisso", completou.
PORT OF SPAIN