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Estado de Minas CIDADE DO PANAM�

Termina julgamento no Panam� contra fundadores da Mossack Fonseca derivado da Lava Jato


03/07/2023 22:29
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O julgamento contra os fundadores do antigo escrit�rio de advocacia panamenho Mossack Fonseca, por supostamente auxiliar na lavagem de dinheiro atrav�s de offshores relacionadas com a Opera��o Lava Jato no Brasil, terminou nesta segunda-feira (3), sem uma senten�a.

A ju�za Balo�sa Marqu�nez acolheu-se ao prazo de 30 dias �teis que determina a lei panamenha para dar seu veredicto, em um caso que afeta o escrit�rio Mossack Fonseca, protagonista em 2016 do esc�ndalo internacional conhecido como "Panama Papers".

"O tribunal ampara-se ao prazo da lei para a emiss�o da senten�a correspondente", indicou Marqu�nez no final do julgamento, que foi transmitido pela internet.

Os fundadores da Mossack Fonseca, cujos escrit�rios foram fechados em 2018, s�o r�us neste processo que come�ou a ser julgado em 26 de junho em um tribunal na Cidade do Panam�, acusados de lavagem de dinheiro.

O Minist�rio P�blico pediu para os criadores escrit�rio de advocacia, J�rgen Mossack e Ram�n Fonseca, at� 12 anos de pris�o por ocultar ativos vinculados �s investiga��es da Lava Jato. Al�m disso, solicitou condena��es para outras 26 pessoas e a absolvi��o de outros quatro acusados.

A Opera��o Lava Jato revelou um esquema de pagamentos de propina de empreiteiras brasileiras, entre elas a Odebrecht, a autoridades de v�rios pa�ses da Am�rica Latina para obter contratos de obras p�blicas entre 2005 e 2014.

"N�o sou respons�vel por um crime, mas me considero respons�vel de ter dado emprego para cerca de 650 fam�lias no Panam� e em escrit�rios no exterior", declarou J�rgen Mossack � ju�za ao final da audi�ncia.

"Considero-me respons�vel de ter constitu�do [...] cerca de 250.000 sociedades, das quais algumas foram mencionadas aqui, muito poucas, e que, aparentemente, podem ter sido utilizadas para fins n�o l�citos por alguns clientes finais", acrescentou.

Contudo, "todas as sociedades que constitu�mos atrav�s destes anos foram para fins l�citos", assinalou J�rgen Mossack.

Em contrapartida, a promotora Isis Soto sustentou, durante a audi�ncia, que J�rgen Mossack e Ram�n Fonseca "prestaram sua colabora��o sabendo que existiam ind�cios" sobre a participa��o "em atividades il�citas" dos acusados pela Lava Jato no Brasil.

Em 2017, J�rgen Mossack e Ram�n Fonseca estiveram presos de forma preventiva por este caso, que � independente dos "Panama Papers", um vazamento de documentos em 2016 que revelou a cria��o de numerosas sociedades offshore por parte deste escrit�rio de advocacia para personalidades de todo o mundo.

Algumas dessas sociedades teriam sido utilizadas para sonega��o de impostos e lavagem de dinheiro.


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