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Estado de Minas TEL AVIV

Ex�rcito israelense inicia retirada de Jenin ap�s opera��o que matou 12 palestinos


04/07/2023 23:41
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As tropas israelenses come�aram a se retirar de Jenin na noite desta ter�a-feira (4), disse � AFP uma porta-voz do ex�rcito, ap�s uma opera��o de grande envergadura na qual 12 palestinos morreram no norte da Cisjord�nia ocupada.

"As tropas israelenses come�aram a retirada de Jenin", declarou a porta-voz, sem dar mais detalhes.

Um soldado israelense tamb�m morreu na noite desta ter�a em uma troca de tiros durante opera��o no campo de refugiados, informou o ex�rcito.

Israel iniciou nesta segunda sua maior incurs�o militar em anos em Jenin, no norte da Cisjord�nia, territ�rio ocupado por Israel desde 1967.

Emissoras de TV israelense transmitiram imagens de ve�culos militares abandonando a �rea e entrando em territ�rio israelense.

Durante o dia, um ataque realizado com um ve�culo deixou sete feridos em Tel Aviv, um atentado aplaudido pelo movimento islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza e que afirmou que era "uma primeira resposta aos crimes cometidos contra nosso povo no campo de Jenin".

O autor do atropelamento, um palestino, tamb�m esfaqueou v�rios pedestres.

O chefe da pol�cia, Yaakov Shabtai, declarou que o "terrorista" era um morador da Cisjord�nia e que havia sido morto por um civil.

O ex�rcito informou na manh� desta quarta-feira (noite de ter�a em Bras�lia) que interceptou cinco foguetes disparados da Faixa de Gaza contra Israel. Inicialmente, nenhuma fac��o palestina assumiu a autoria do ataque.

Em resposta, Israel lan�ou um ataque a�reo contra o territ�rio palestino, indicou o ex�rcito. Uma fonte de seguran�a palestina disse que os ataques atingiram um local militar do Hamas no norte de Gaza, sem deixar feridos.

Em Jenin, drones sobrevoaram nesta ter�a uma cidade com lojas fechadas e ruas desertas, cheias de escombros, pedras e barricadas improvisadas, constatou um jornalista da AFP.

"O campo de refugiados enfrenta uma situa��o desastrosa", com interrup��es nos servi�os de �gua e eletricidade, afirmou o prefeito da cidade, Nidal Abu Saleh.

- "Guerra aberta" -

A ministra palestina da Sa�de, Mai al Kaila, tachou a opera��o israelense de "agress�o que desafia o direito internacional".

Na opera��o, iniciada pelo governo mais conservador da hist�ria de Israel, foram usados ve�culos blindados, retroescavadeiras militares e drones.

O ex�rcito israelense bombardeou um "centro de opera��es conjuntas" que, segundo os militares, serve de ponto de comando da "Brigada Jenin", um grupo militante local.

Tamb�m atingiu quatro "oficinas de fabrica��o de explosivos".

"Agiremos o tempo que for necess�rio para erradicar o terrorismo", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao visitar nesta ter�a-feira uma base militar pr�xima.

"N�o vamos permitir que Jenin volte a ser um ref�gio para o terrorismo", sentenciou.

De acordo com o Minist�rio da Sa�de palestino, 12 palestinos morreram e 100 ficaram feridos, 20 deles em estado grave.

Tanto a cidade de Jenin quanto seu campo de refugiados, reduto de grupos armados palestinos, t�m sido cen�rios de opera��es israelenses.

O norte da Cisjord�nia, territ�rio ocupado por Israel desde 1967, foi palco de uma recente onda de ataques contra israelenses e palestinos por parte de colonos judeus.

- "O pior ataque em cinco anos" -

Os confrontos entre as for�as israelenses e os palestinos provocaram, na noite de segunda-feira, a fuga de "cerca de 3.000" habitantes do campo, onde vivem 18.000 palestinos, segundo o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Rub.

"� o pior ataque em cinco anos", disse Qassem Benighader, um enfermeiro de 35 anos que trabalha no hospital da cidade.

Segundo Ibn Sina, um m�dico do hospital, alguns feridos morreram porque n�o foram atendidos a tempo.

"Alguns morreram e a condi��o de outros piorou", disse o m�dico Tawfeek al-Shobaki nesta ter�a-feira.

"Todas as op��es est�o sobre a mesa para atingir o inimigo", alertou a Jihad Isl�mica palestina na segunda-feira.

No campo diplom�tico, a Liga �rabe convocou uma reuni�o de emerg�ncia para esta ter�a-feira.

A Jord�nia e os Emirados �rabes Unidos, pa�ses que mant�m rela��es diplom�ticas com Israel, denunciaram a incurs�o.

"Os assassinatos, os atentados contra a integridade f�sica e a destrui��o de bens devem cessar", pediu o alto comiss�rio das Na��es Unidas para os Direitos Humanos, Volker T�rk.

Israel tem "o direito de se defender", mas deve respeitar a "proporcionalidade do direito internacional", acrescentou, em nota, o Minist�rio alem�o de Rela��es Exteriores.

Desde o in�cio do ano, a viol�ncia relacionada ao conflito israelense-palestino matou pelo menos 190 palestinos, 25 israelenses, uma ucraniana e um italiano, segundo um balan�o da AFP com base em fontes oficiais.


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