Em mar�o, a Ucr�nia transferiu a jurisdi��o do santu�rio do s�culo XI, um dos locais mais sagrados da ortodoxia oriental, para a Igreja Ortodoxa Independente da Ucr�nia.
A decis�o resultou na desocupa��o dos cl�rigos do patriarcado de Moscou, aos quais o governo ucraniano acusa de manter la�os pol�ticos com a R�ssia durante a invas�o da Ucr�nia.
Alguns deles recorreram � Justi�a e se negaram a abandonar uma s�rie de pr�dios do mosteiro, principalmente administrativos, at� que o processo judicial fosse conclu�do.
Um grupo de simpatizantes saiu em sua defesa nesta quinta-feira, rezando em frente ao mosteiro, enquanto a pol�cia cercava o acesso aos pr�dios.
O Minist�rio da Cultura da Ucr�nia alertou, no in�cio desta semana, que os pr�dios seriam fechados se n�o fossem entregues �s autoridades ucranianas at� 4 de julho.
"Esta manh� eles arrombaram as fechaduras", declarou a Igreja Ortodoxa ucraniana do patriarcado moscovita em um comunicado.
Entre os pr�dios afetados est� a resid�ncia de seu l�der, o arcebispo metropolitano Onufriy, mas n�o estava claro se o eclesi�stico estava dentro no momento dos acontecimentos.
Onufriy se distanciou do patriarca Cirilo durante a invas�o russa.
A igreja divulgou um v�deo de um homem com uma bandeira ucraniana sendo arrastado pela pol�cia.
O ministro ucraniano da Cultura, Oleksandr Tkachenko, defendeu a desocupa��o dos pr�dios, afirmando que os cl�rigos tinham "retratos de imperadores russos", e agradeceu aos agentes da lei por sua interven��o.
KIEV