Durante os quatro dias da visita, Yellen insistiu na necessidade de maior interc�mbio e colabora��o com a China, apesar das profundas diverg�ncias entre as duas pot�ncias.
"Acreditamos que o mundo � grande o suficiente para nossos dois pa�ses prosperarem", disse a rep�rteres na embaixada dos EUA em Pequim neste domingo.
"Os dois pa�ses t�m a obriga��o de administrar com responsabilidade essa rela��o, encontrar uma maneira de conviver e compartilhar a prosperidade global", acrescentou.
A visita promoveu a agenda do presidente dos EUA, Joe Biden, de aprofundar as rela��es com a China, ao mesmo tempo em que reafirma as posi��es de Washington.
Embora a visita n�o tenha resultado em acordos espec�ficos, a ag�ncia oficial de not�cias chinesa, Xinhua, informou no s�bado � noite que a reuni�o de Yellen com o vice-primeiro-ministro chin�s, He Lifeng, levou a um acordo para "fortalecer a comunica��o e a coopera��o para enfrentar os desafios globais".
Acrescentou que os dois lados concordaram em continuar as discuss�es.
- Tens�es -
Yellen garantiu que, apesar das "diferen�as significativas" entre os dois pa�ses, ela conseguiu manter conversas "diretas, substanciais e produtivas" com as autoridades chinesas.
"Minhas reuni�es bilaterais, que totalizaram 10 horas em dois dias, foram um passo adiante em nosso esfor�o para colocar as rela��es EUA-China em uma base mais s�lida", disse ela.
No topo da lista de diverg�ncias est�o as restri��es comerciais que, segundo os Estados Unidos, visam reduzir o acesso da China � tecnologia avan�ada que considera crucial para sua seguran�a nacional.
Os Estados Unidos manter�o as "a��es direcionadas" para preservar sua seguran�a nacional, mas essas restri��es comerciais n�o visam "extrair vantagens econ�micas", disse Yellen neste domingo.
Ela afirmou que as a��es de seu governo buscam ser "transparentes, de alcance limitado e direcionadas a objetivos claros (...). N�o as utilizamos para obter vantagem econ�mica".
Tamb�m disse que levantou "s�rias preocupa��es" sobre o que chamou de "pr�ticas comerciais injustas" de Pequim.
Yellen citou barreiras � entrada de empresas estrangeiras no mercado chin�s, assim como quest�es de prote��o � propriedade intelectual.
"Tamb�m expressei minhas preocupa��es sobre um recente aumento nas medidas de fiscaliza��o contra empresas americanas", disse, referindo-se a uma recente repress�o de seguran�a nacional a consultorias americanas na China.
Olhando para o futuro, "provavelmente qualquer progresso concreto e resultados importantes ser�o anunciados pelos dois governantes", disse Yun Sun, diretor do programa para a China no Stimson Center em Washington.
"Os dois lados n�o t�m esse n�vel de comunica��o e consulta h� muitos anos", disse � AFP.
No geral, a visita de Yellen parece "mais entusi�stica" do que a recente visita do secret�rio de Estado, Antony Blinken, disse Wu Xinbo, diretor do Centro de Estudos Americanos da Universidade Fudan.
"Os chineses veem Yellen como uma profissional, e sua atitude em rela��o �s rela��es econ�micas e comerciais China-EUA � relativamente racional", acrescentou Wu.
PEQUIM