Vestido com gorro e len�o do governista Frente Sandinista de Liberta��o Nacional (FSLN), o diplomata marchou em 7 de julho no �mbito de uma celebra��o da revolu��o que dep�s o ditador Anastasio Somoza em 1979, segundo v�deos divulgados nas redes sociais.
"Isso � admir�vel, o que eu senti desde 30 de setembro quando cheguei na Nicar�gua (...) � um povo alegre, bonito, am�vel e sobretudo um povo que est� convencido de sua revolu��o", disse o embaixador Mu�oz em meio � manifesta��o.
Suas falas provocaram uma chuva de cr�ticas, dias antes de uma nova decis�o em Haia sobre o lit�gio territorial entre Col�mbia e Nicar�gua que ser� definido na pr�xima quinta-feira (13).
Apesar de n�o se conhecerem detalhes da convoca��o do diplomata em Bogot�, o respons�vel da chancelaria assegurou � AFP que "se espera" que a reuni�o ocorra nesta ter�a-feira.
"� inconceb�vel que o embaixador do governo Petro aplauda uma revolu��o marxista e sangrenta. � um grave insulto a todos os nicaraguenses e exilados que ainda sofrem com as consequ�ncias dos sandinistas", reclamou no Twitter o senador americano Marco Rubio.
Ap�s a controv�rsia, Mu�oz publicou um comunicado no qual defende seu trabalho "estrat�gico" como embaixador, que deve ser "franco (...) simpatizando com o outro para conseguir os objetivos".
As rela��es entre Bogot� e Man�gua costumam ser tensas, sobretudo ma v�spera da senten�a que resolver� uma demanda pendente da Nicar�gua, que busca ampliar sua plataforma continental para al�m das 200 milhas contadas a partir do seu litoral, em dire��o a uma regi�o rica em recursos naturais.
O governo de Gustavo Petro, o primeiro esquerdista no poder na Col�mbia, escalou o tom em suas cr�ticas contra Ortega ap�s o ex�lio de centenas de opositores nicaraguenses em fevereiro.
A Chancelaria colombiana ofereceu ent�o a nacionalidade ao escritor e ex-vice-presidente Sergio Ram�rez, s�mbolos dos dissidentes exilados.
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