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Estado de Minas MOSCOU

Mercen�rios do Wagner atuam como instrutores em Belarus


14/07/2023 16:43
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Os mercen�rios da mil�cia Wagner, que no m�s passado protagonizaram uma rebeli�o frustrada na R�ssia, oferecem instru��o militar em Belarus, informou, nesta sexta-feira (14), o governo desse pa�s, que apoia a ofensiva militar de Moscou contra a Ucr�nia.

J� a Ucr�nia admitiu que sua contraofensiva para recuperar territ�rios conquistados pela R�ssia no sul e no leste avan�a lentamente, em meio a complicadas batalhas.

"Os combatentes da companhia militar privada Wagner atuam como instrutores em v�rias �reas militares" e treinam "unidades das tropas de defesa territorial" de Belarus, apontou o Minist�rio da Defesa em Minsk.

Os recrutas aprendem, entre outras coisas, "t�cnicas de deslocamento no campo de batalha e tiro t�tico", acrescentou.

Em um v�deo dos exerc�cios publicados pelo minist�rio no YouTube, um militar bielorrusso assegura que a experi�ncia � "muito �til" para o ex�rcito.

O grupo Wagner, que desempenhou um papel-chave na ofensiva russa na Ucr�nia, iniciada em fevereiro de 2022, se rebelou h� tr�s semanas contra o Estado Maior do ex�rcito regular.

Os milicianos ocuparam um quartel em Rostov-no-Don, no sul da R�ssia, e avan�aram algumas centenas de quil�metros em dire��o a Moscou.

O motim terminou horas depois, com um acordo que previa a ida do chefe do grupo, Yevgueni Prigozhin, para Belarus.

O paradeiro de Prigozhin � incerto. O Kremlin reconheceu que o presidente russo, Vladimir Putin, o recebeu no final de junho, poucos dias depois de sua rebeli�o, em companhia dos principais comandantes do grupo Wagner.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos assegurou, na �ltima quinta-feira, que os mercen�rios do Wagner n�o participam mais de forma "significativa" dos combates na Ucr�nia.

- Contraofensiva lenta -

A expectativa ucraniana de um enfraquecimento das tropas russas depois da rebeli�o do Wagner n�o se confirmou at� agora e a contraofensiva ucraniana, lan�ada em junho, para recuperar territ�rios do leste e do sul, "atualmente n�o avan�a t�o r�pido", admitiu o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrii Yermak, referindo-se � intensidade dos combates.

Na �ltima semana, as tropas ucranianas avan�aram apenas 1.700 metros no sul, explicou Kiev.

A Ucr�nia assegura que os pequenos avan�os se devem � lentid�o de seus aliados ocidentais na entrega das armas prometidas.

O pa�s tamb�m pede mais armas de longo alcance e avi�es de combate para enfrentar as tropas russas.

A contraofensiva acontece ao mesmo tempo que os bombardeios russos peri�dicos contra v�rias cidades, incluindo a capital, Kiev.

O Ex�rcito ucraniano indicou que derrubou 16 dos 17 drones de combate de fabrica��o iraniana Shahed lan�ados pela R�ssia a partir do sudeste.

Apesar da lentid�o da contraofensiva, houve alguns avan�os no sul e no norte de Bakhmut, que caiu em m�os russas em junho depois de meses de combate nos quais os homens do grupo Wagner tiveram um papel fundamental.

"Bakhmut ser� nossa", assegurou � AFP Maisk, um operador de drones ucraniano.

Yermak, considerado o principal assessor do presidente Volodimir Zelensky, recordou que a Ucr�nia s� ir� abrir negocia��es de paz "depois que as tropas russas abandonarem nosso territ�rio".

- Ansiedade pelo acordo de cereais -

A falta de sinais para uma sa�da negociada do conflito se d� a poucos dias da expira��o do acordo que permite � Ucr�nia exportar cereais pelo Mar Negro.

O pacto, selado entre Kiev e Moscou em julho de 2022 e prolongado diversas vezes, ajudou a amenizar a crise alimentar mundial provocada pelo conflito entre esses dois grandes produtores de mat�rias-primas e alimentos.

A R�ssia amea�a regularmente se retirar desse acordo, que expirar� �s 18h00 de segunda-feira, no hor�rio de Bras�lia.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou em uma reuni�o com seus pares do sudeste asi�tico na Indon�sia que os pa�ses em desenvolvimento "pagar�o o pre�o" se a R�ssia se negar a prolong�-lo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que atuou ao lado da ONU como mediador dessas negocia��es, assegurou que Putin "est� de acordo" em assinar uma nova prorroga��o do pacto.


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