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Estado de Minas KIEV

Ucr�nia diz estar na defensiva no leste; Putin cita fracasso da contraofensiva


16/07/2023 19:04
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A Ucr�nia admitiu, neste domingo (16), que est� em uma posi��o defensiva na frente de batalha no leste do pa�s diante das tropas de Moscou, enquanto o presidente russo Vladimir Putin afirmou que a contraofensiva de Kiev "n�o teve sucesso".

"Durante dois dias seguidos, o inimigo atacou ativamente a �rea de Kupiansk, na prov�ncia de Kharkiv. Estamos nos defendendo", disse a vice-ministra da Defesa da Ucr�nia, Hanna Maliar.

Ela citou "batalhas violentas" e indicou que as posi��es "mudam v�rias vezes ao dia".

Kiev j� havia reconhecido que a contraofensiva enfrenta dificuldades e pediu aos aliados ocidentais que forne�am mais armas de longo alcance.

A vice-ministra da Defesa, no entanto, insistiu que as for�as ucranianas "avan�am gradualmente na regi�o de Bakhmut", uma cidade capturada em maio pela R�ssia.

- Putin elogia resist�ncia russa -

Bakhmut tinha mais de 70.000 habitantes antes da ofensiva russa e foi destru�da na batalha mais longa e violenta desde o in�cio da invas�o, em fevereiro de 2022.

"Em Bakhmut, bombardeamos o inimigo e o inimigo nos bombardeia", declarou Hanna Maliar.

Na linha de frente norte desta �rea, um comandante do batalh�o de artilharia da 22� brigada mecanizada ucraniana admitiu � AFP que cada metro de terreno � conquistado por meio de duros combates.

"Cada dia em que ganhamos 10, 20, 100 metros � uma grande vit�ria", disse o militar, identificado pelo seu nome de guerra "Bulat".

Ao mesmo tempo, Putin afirmou que a contraofensiva do Ex�rcito ucraniano, que tem o objetivo de recuperar os territ�rios ocupados por Moscou no leste e no sul do pa�s, n�o tem sucesso.

"Todas as tentativas do inimigo de romper nossas defesas [...] n�o tiveram sucesso desde que a ofensiva come�ou. O inimigo n�o teve sucesso", declarou Putin em uma entrevista ao canal Rossiya-1 exibida neste domingo.

O chefe de Estado tamb�m considerou que situa��o � "positiva" para as for�as russas.

"Nossas tropas est�o atuando de forma heroica. E, de maneira inesperada para o advers�rio, elas est�o inclusive passando � ofensiva em certos setores e capturando posi��es mais vantajosas", disse.

A Ucr�nia iniciou sua aguardada contraofensiva no m�s passado, depois de acumular armas fornecidas pelo Ocidente e refor�ar suas capacidades de ataque.

A contraofensiva de Kiev avan�a de maneira lenta diante de tropas russas que tiveram tempo de estabelecer defesas s�lidas, incluindo campos repletos de minas, e que ainda possuem um poder de fogo significativo para atacar as for�as ucranianas.

Neste domingo, o Estado-Maior ucraniano anunciou opera��es de ataque em curso na dire��o de Melitopol e Berdiansk, duas cidades ocupadas pela R�ssia no sul da Ucr�nia.

Durante a semana, o Minist�rio da Defesa russo anunciou que as tropas do pa�s conseguiram avan�ar 1,5 quil�metro em um setor da frente de batalha pr�ximo de Lyman, na prov�ncia de Donetsk, leste da Ucr�nia.

- Incerteza no acordo sobre gr�os -

O acordo sobre a exporta��o de gr�os ucranianos pelo Mar Negro expira � meia-noite de segunda-feira no hor�rio de Istambul (18h00 de Bras�lia).

Assinado em julho de 2022 na cidade turca, com media��o de Ancara e da ONU, e prorrogado diversas vezes desde ent�o, o acordo permitiu a exporta��o de quase 33 milh�es de toneladas de cereais nos �ltimos 12 meses, apesar do conflito.

Na sexta-feira, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, mediador entre Kiev e Moscou, afirmou que Putin "concordava" com uma nova extens�o do acordo, fundamental para garantir o abastecimento de cereais ao redor do mundo.

Mas o Kremlin n�o confirmou a declara��o.

Em uma conversa telef�nica no s�bado com o presidente da �frica do Sul, Cyril Ramaphosa, Putin disse que "as obriga��es estabelecidas no memorando entre R�ssia e ONU sobre a retirada dos obst�culos para a exporta��o de alimentos e fertilizantes russos ainda n�o foram cumpridas", informou o Kremlin.

Esta � uma exig�ncia apresentada de maneira reiterada por Moscou como contrapartida � exporta��o de gr�os dos portos ucranianos atrav�s de um corredor seguro no Mar Negro.

"O principal objetivo do acordo, a entrega de gr�os aos pa�ses em necessidade, em particular no continente africano, n�o foi alcan�ado", acrescentou Putin, segundo o comunicado divulgado pela presid�ncia russa.

Com a meta de conter a infla��o e a inseguran�a alimentar em pa�ses vulner�veis, o acordo beneficiou 45 pa�ses importadores, com a China em primeiro lugar (7,75 milh�es de toneladas), seguida por Espanha (5,6 Mt) e Turquia (3,1 Mt), informou o centro de coordena��o dos quatro signat�rios do pacto, com sede em Istambul.


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