As acusa��es s�o as primeiras contra os participantes do plano, que, ap�s as elei��es de novembro de 2020, tentaram registrar ilegalmente Trump como o vencedor em sete estados, o que teria lhe dado a vit�ria a n�vel nacional, quando, na realidade, foi derrotado por Joe Biden.
O fracasso do esquema dos "falsos eleitores" foi uma das principais causas para a violenta invas�o do Capit�lio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, data em que Biden foi certificado como o vencedor.
A procuradora-geral do Michigan, Dana Nessel, disse que os 16 acusados afirmaram ilegalmente que eram representantes do estado quando os votos do col�gio eleitoral estavam sendo contados.
Cerca de tr�s semanas antes de 6 de janeiro, os acusados se reuniram de maneira "encoberta" no por�o da sede do Partido Republicano no Michigan e assinaram v�rios certificados declarando que eram eleitores desse estado, apontou Nessel.
Depois, os documentos foram enviados para o Senado dos Estados Unidos em um esfor�o para fazer com que seus votos fossem contados no lugar dos emitidos pelos verdadeiros eleitores do Michigan para reverter a vit�ria eleitoral de Biden em todo estado e a n�vel nacional, disse.
"Este plano, a fim de rejeitar a vontade dos eleitores e minar a democracia, foi fraudulento e sem fundamento legal", acrescentou.
Os 16 r�us enfrentam m�ltiplas acusa��es por conspira��o, falsifica��o e fraude, que podem acarretar 14 anos de pris�o para cada um.
Segundo a investiga��o, o esquema dos falsos eleitores foi conduzido por dois advogados pr�ximos a Trump, Rudy Giuliani e John Eastman.
O an�ncio ocorre no mesmo dia em que Trump afirmou ter recebido uma carta da Procuradoria sugerindo que ele provavelmente ser� indiciado criminalmente pelo plano de fraude eleitoral de 6 de janeiro e o subsequente ataque ao Capit�lio.
WASHINGTON