O atirador, de 24 anos, invadiu um canteiro de obras de um pr�dio com uma espingarda, o que deixou as autoridades em alerta e paralisou o centro da cidade, a maior do pa�s.
O primeiro-ministro da Nova Zel�ndia, Chris Hipkins, informou que o homem morreu no local e que n�o existe uma amea�a a n�vel nacional, dando aval para a realiza��o da cerim�nia de abertura do Mundial feminino.
"A avalia��o das autoridades � de que n�o h� um risco de seguran�a nacional. N�o h� nenhuma mudan�a no n�vel de amea�a da seguran�a nacional da Nova Zel�ndia", afirmou Hipkins.
A pol�cia acredita que o ataque n�o tem rela��o com o torneio, nem foi motivado por quest�es pol�ticas, j� que o atirador tinha um hist�rico de viol�ncia familiar e problemas de sa�de mental.
Ele estava em pris�o domiciliar, mas tinha permiss�o para trabalhar no canteiro de obras e n�o tinha licen�a para possuir uma arma.
O comiss�rio da pol�cia Andrew Coster disse que n�o houve "nada que sugerisse um risco mais elevado".
- Ambiente "sombrio" -
Para Auckland, o in�cio da Copa do Mundo feminina marcaria um dia de celebra��o e seria uma vitrine para a cidade. Mas seus habitantes acordaram com o barulho das sirenes e dos helic�pteros no c�u.
Na �rea da obra, os trabalhadores tentaram fugir e fazer barricadas para se salvar.
O comiss�rio Coster disse que foi "um evento impactante e traum�tico para aquelas pessoas que foram trabalhar e acabaram no meio de uma emerg�ncia".
Viv Beck, que estava tomando um caf� perto do local do tiroteio, contou � AFP que ap�s a trag�dia o ambiente � "bastante sombrio".
"Foi devastador. Deve ter sido aterrador para as pessoas envolvidas", afirmou.
V�rias sele��es que participam do Mundial, entre elas a dos Estados Unidos, atual campe�, est�o hospedadas em Auckland.
A delega��o da Noruega, derrotada no jogo de abertura pela Nova Zel�ndia por 1 a 0, est� em um hotel a poucos metros do local do tiroteio e algumas jogadoras acordaram com o barulho dos helic�pteros e outros ve�culos de emerg�ncia, explicou a capit� da equipe, Maren Mjelde.
"No in�cio n�o sab�amos o que estava acontecendo, mas depois apareceram informa��es na televis�o", disse a jogadora.
"N�s nos sentimos a salvo a todo momento", continuou. "Todo mundo parece tranquilo e nos preparamos normalmente para o jogo desta noite", acrescentou.
- Uma na��o "de luto" -
Hipkins expressou suas condol�ncias �s fam�lias e aos amigos das v�timas e afirmou: "toda a na��o est� de luto com voc�s".
Este tipo de ataque n�o � comum na Nova Zel�ndia, onde as autoridades restringiram o porte de armas depois de um massacre contra uma mesquita em Christchurch em 2019 que deixou 51 mortos e 40 feridos.
O primeiro-ministro garantiu que o Mundial, organizado em conjunto com a Austr�lia, vai acontecer conforme o planejado.
"O governo conversou com os organizadores da Fifa e o torneio vai continuar", afirmou.
O comiss�rio Coster explicou que os agentes encurralaram rapidamente o atirador no po�o do elevador, onde ele se escondeu.
"O agressor atirou contra a pol�cia, ferindo um agente. Houve troca de tiros e o agressor foi encontrado morto depois", acrescentou.
"A pol�cia localizou duas pessoas mortas nos andares de baixo do edif�cio", disse.
Al�m do policial, cinco civis ficaram feridos no incidente, informou Coster.
O comiss�rio enviou uma mensagem de tranquilidade aos presentes no est�dio Eden Park para o jogo de abertura do Mundial e afirmou que n�o h� perigo.
AUCKLAND