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Estado de Minas LONDRES

Ex-amante do rei em�rito da Espanha o acusa de tentar 'evitar um julgamento inevit�vel'


20/07/2023 11:44
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O advogado de Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn, ex-amante do rei em�rito da Espanha, Juan Carlos I, acusou-o de tentar "evitar um julgamento inevit�vel", ao defender nesta quinta-feira (20) que sua den�ncia por ass�dio pode ser julgada na Inglaterra e incluir atos anteriores � sua abdica��o.

Esta dinamarquesa de 58 anos, que teve uma rela��o com o ent�o monarca entre 2004 e 2009, apresentou uma a��o c�vel em 2020 em Londres, que ainda est� em fase anterior ao in�cio de um poss�vel julgamento.

A empres�ria, divorciada de um pr�ncipe alem�o, ainda usa o sobrenome dele, mas tamb�m � conhecida pelo nome de solteira, Corinna Larsen.

O pai do atual rei da Espanha, de 85 anos, nega "enfaticamente" t�-la submetido a amea�as, intrus�es, persegui��o, hackeamento e difama��o entre 2012 e 2020 com o objetivo de recuperar os 65 milh�es de euros (73 milh�es de d�lares, 350 milh�es de reais na cota��o atual) que tinha dado a ela de presente.

Mas seus sucessivos advogados - j� trocou de escrit�rio duas vezes neste caso - tentam h� dois anos impedir que um tribunal brit�nico julgue o m�rito do caso.

Depois de conseguir, em dezembro, que o Tribunal de Apela��es de Londres reconhecesse a "imunidade" de Juan Carlos at� sua abdica��o em 2014 em favor de Felipe VI, nos �ltimos dias sua defesa argumentou que o processo n�o tem base nem jurisdi��o na Inglaterra.

� "uma tentativa ampla de evitar um julgamento inevit�vel", criticou o advogado da empres�ria dinamarquesa, Jonathan Caplan, que nesta quinta-feira contra-argumentou as obje��es do ex-rei uma a uma.

O advogado de Juan Carlos, Adam Wolanski, afirmou durante os dois primeiros dos quatro dias de audi�ncias que os atos denunciados por Larsen, desde press�o para comparecer a festas at� vigil�ncia e ataques � sua reputa��o, "n�o s�o ass�dio".

Mas Caplan disse nesta quinta-feira que "os atos est�o ligados, de modo que a totalidade pode ser considerada uma linha de conduta" de "um homem poderoso contra uma �nica mulher", buscando "obter o controle da demandante e o dinheiro doado".


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