Ap�s o primeiro turno das elei��es em 25 de junho, o procurador guatemalteco Rafael Curruchiche iniciou a��es contra o partido Semilla, do candidato social-democrata Bernardo Ar�valo, que surpreendeu ao chegar ao segundo turno junto com a ex-primeira-dama Sandra Torres, tamb�m social-democrata.
Desde ent�o, um juiz inabilitou o partido Semilla e, nesta sexta-feira, a Procuradoria realizou uma busca e apreens�o na sede do partido.
Segundo a CIDH, esse contexto reflete "a falta de independ�ncia do Minist�rio P�blico e de seu procurador-geral".
Diante dessa situa��o, a CIDH, um �rg�o ligado � Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), "expressa sua preocupa��o" e insta a Guatemala a "assegurar o princ�pio da separa��o de poderes e garantir o direito � participa��o pol�tica de acordo com a legisla��o nacional e os padr�es interamericanos, evitando interfer�ncias indevidas".
O governo do presidente de direita Alejandro Giammattei se defendeu.
Segundo o texto, o governo disse � CIDH que "rejeita enfaticamente" o comunicado, pois a investiga��o sobre o partido Semilla se deve ao dever de "determinar a poss�vel ocorr�ncia de um crime e seus respons�veis" e "� completamente independente do desenvolvimento do segundo turno" das elei��es presidenciais.
A CIDH discorda ao considerar que a ordem de suspens�o do partido Semilla viola a legisla��o nacional, segundo a qual "n�o � poss�vel suspender um partido ap�s a convoca��o de uma elei��o e at� que ela tenha sido realizada".
O comunicado lembra que tanto as miss�es de observa��o eleitoral da OEA quanto da Uni�o Europeia est�o preocupadas com a "intensa judicializa��o" do processo eleitoral.
WASHINGTON