Um juiz de S�o Paulo concedeu "liberdade provis�ria" na quinta-feira ao preparador f�sico, que estava detido desde 11 de julho sob a acusa��o de racismo durante o jogo contra a equipe paulista pela Copa Sul-Americana.
"Eu afirmo e grito em alto e bom som minha opini�o antirracista, que tem sido assim ao longo da minha vida e do meu trabalho. Quero afirm�-la e gritar bem alto", disse Avellino chorando em uma entrevista coletiva em Lima.
"Lamento profundamente de cora��o tudo o que aconteceu e provocou. Lamento por todas as pessoas que foram afetadas e tudo o que a institui��o sofreu devido a esse problema", acrescentou o uruguaio ap�s descrever o que viveu em S�o Paulo como um "pesadelo".
Na sexta-feira, o magistrado concedeu a liberdade a Avellino sob o fundamento de que "n�o existem elementos que demonstrem a exist�ncia de um risco efetivo e concreto para a preserva��o da ordem p�blica", indica a decis�o divulgada na noite de quinta-feira.
O processo judicial contra ele continua por suposta pr�tica de preconceito racial, crime que no Brasil pode ser punido com at� cinco anos de pris�o.
"Foi lament�vel a despropor��o do que foi feito no Brasil. Uma norma, uma lei que se aplica a seu crit�rio", afirmou o administrador do clube, Jean Ferrari.
"Repelimos qualquer ato discriminat�rio. Nossa institui��o � focada no futebol", disse Ferrari.
O uruguaio, de 43 anos, cumpria pris�o preventiva no pres�dio de Ita�, interior de S�o Paulo, depois de ser detido pela Pol�cia Militar ap�s a derrota do time de Lima por 1 a 0 para o Corinthians, no est�dio Neo Qu�mica Arena.
O preparador foi acusado de fazer gestos racistas na beira do campo, imitando um macaco na dire��o das arquibancadas, ato que foi registrado em v�deos divulgados nas redes sociais.
LIMA